tag:blogger.com,1999:blog-37565914587086882362024-02-18T18:12:24.362-08:00Afro AfricaClaudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comBlogger1278125tag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-3757817379187512032014-05-17T18:08:00.000-07:002014-05-17T18:09:12.503-07:00A colonização francesa na África<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAl8eQ3ypDApDjOkJ1yO6w_4Ch0mhI9XCFeYoZh7gYLpmMgVA_mG6-7NJhFO80x2hzB_NvL7qrxeNGxyKOmCkTqLc4EYeCjUbFPM5W_LEZGzmRMKxrLCWiJ68ifFnR7wmHe96uoff2iiM/s1600/17052014-Coloniza%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAl8eQ3ypDApDjOkJ1yO6w_4Ch0mhI9XCFeYoZh7gYLpmMgVA_mG6-7NJhFO80x2hzB_NvL7qrxeNGxyKOmCkTqLc4EYeCjUbFPM5W_LEZGzmRMKxrLCWiJ68ifFnR7wmHe96uoff2iiM/s1600/17052014-Coloniza%C3%A7%C3%A3o.jpg" /></a></div>
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<br /></div>
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AOF-Afrique Occidentale Française</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A colonização francesa - <o:p></o:p>As Colônias Africanas</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A África Ocidental Francesa foi uma federação de oito
territórios coloniais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Compreendia a Mauritânia, o Senegal, o Sudão Francês (atual
Mali), A Guiné Francesa (atual Guiné), o Alto Volta (atual Burkina Faso), o
Daomé (atual Benin) e o Niger. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A federação era formada de quinze colônias costeiras
individuais que a França se apropriou, usadas como postos de comercio, durante
os séculos 17 e 18. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Conforme os franceses foram obtendo sua parcela na disputa
pela África entre os anos 1880 e 1890, conquistaram vastas áreas territoriais,
governando-as a principio, ora como parte da colônia senegalesa ora como
entidades independentes. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ao final de 1890, o governo francês começou a controlar a
expansão territorial de seus “oficiais em terra”, subordinando todos os
territórios a oeste do Gabão a uma única base governamental sediada no Senegal,
que se reportava diretamente ao ministro dos assuntos ultramarinos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O primeiro governador do Senegal foi nomeado em 1895, e em
1904, os territórios que ele supervisionava começaram a ser chamados
formalmente de África Ocidental Francesa (AOF). O Gabão tornar-se-ia mais tarde
a sede de sua própria federação a África Equatorial Francesa (AEF), que fazia
fronteira com seu vizinho a oeste onde atualmente fica a divisa entre o Níger e
o Chade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Após a segunda guerra mundial, a Quarta República Francesa
começou o processo de estender os direitos políticos em suas colônias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1946, a lei Lamine Guèye concedeu alguma cidadania com
direitos limitados a população nativa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Império Francês foi renomeado para União Francesa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A constituição da quinta república de 1958 alterou novamente
a estrutura das colônias da União Francesa para a nova Comunidade Francesa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Cada território tornou-se um “protetorado” com a assembleia
consultativa nomeando uma Assembleia Nacional. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O governador apontado pelos franceses foi renomeado de “Alto
Comissário”, e nomeando os chefes de estado de cada território. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A assembleia nomearia um africano para chefe de governo com
poderes de conselheiro para o chefe de estado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A federação deixou de existir legalmente após o referendo de
setembro de 1958 para aprovar a Comunidade Francesa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todas as colônias, exceto a Guiné votaram pela nova
estrutura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os guineenses votaram esmagadoramente pela independência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1960, uma revisão posterior da constituição francesa,
compelida pela derrota da Guerra contra a Indochina e as tensões na Argelia,
permitiu aos membros da Comunidade Francesa a alterarem suas próprias
constituições.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E foi assim que as novas nações da África Ocidental
nasceram. <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
O Senegal e o Sudão Francês tornaram-se a Federação do Mali
(1960-61), em seguida a Costa do Marfim, o Níger, o Alto Volta e o Daomé
formaram a pouco duradora União Sahel Benim, e posteriormente o Conseil de
l'Entente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia</div>
<div class="MsoNormal">
Minha tradução</div>
<div>
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-667532293296475902014-05-03T16:14:00.001-07:002014-05-03T16:14:41.338-07:00Ruanda-Urundi sob a colonização belga 02 - continuação - As Colônias Africanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi24dj_XK5HT7gpZqf4Zs3T7noOpx5rPssVaWLL69CIFiC4D2RMTsr5G-8wkL0T4cghAiwd1ElFEjhnAZPg6GsYmO8cjU6Mpw8YKPl7Rfhk1SQBsHPSQFnjYY01BfFZyBr7jKCRxkcd7uw/s1600/Ruanda-Urundi+-+Continua%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi24dj_XK5HT7gpZqf4Zs3T7noOpx5rPssVaWLL69CIFiC4D2RMTsr5G-8wkL0T4cghAiwd1ElFEjhnAZPg6GsYmO8cjU6Mpw8YKPl7Rfhk1SQBsHPSQFnjYY01BfFZyBr7jKCRxkcd7uw/s1600/Ruanda-Urundi+-+Continua%C3%A7%C3%A3o.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ruanda-Urundi sob a colonização belga </div>
<div class="MsoNormal">
As Colônias Africanas</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para implementar a sua estrutura os belgas usaram a força
nativa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Esta consistia em grande parte da classe governante dos
Tutsis controlando uma maioria Hutu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os administradores belgas, que acreditavam nas teorias
raciais vigentes na época, convenceram-se que os Tutsis eram de superioridade
racial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O ódio diante da opressão e desordem era dirigido contra a
elite Tutsi ao invés da distante potencia colonial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Essa divisão de trabalho teria um papel importante nas
décadas que se seguiram à independência. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Após a dissolução da Liga das Nações em 1946, essa região
ficou sob a administração das Nações Unidas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Isso compreendia a promessa que os belgas preparariam essas
áreas para a independência, mas eles acharam que isso levaria várias décadas
para acontecer.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A independência veio em grande parte como resultado das
ações externas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1950 surgiu um movimento pela independência no Congo
Belga, e os administradores perceberam que já não conseguiriam mais ter
controle sobre esse território.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1960, o maior vizinho de Ruanda-Urundi obteve sua
independência.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
A 1 de Julho de 1962, após dois anos de preparações
apressadas a colônia tornou-se independente, rompendo as linhas tradicionais
entre Ruanda e Burundi.<o:p></o:p><br />
<br />
Fonte consultada: Wikipédia<br />
Minha tradução</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhONy-YThjtesNhBCUqPGNN3UVX3ascNH2yKNgRPEtlyb8EZw1YW-yXCOBGx9WuUo0YMZq6kBDMk2wvD0-t6NLPljUa43kZuZtwqHWXUzoPw7BlkmficBC8Kh7ohIc5HjIR6C-eE1ym2y0/s1600/Ruanda-Urundi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhONy-YThjtesNhBCUqPGNN3UVX3ascNH2yKNgRPEtlyb8EZw1YW-yXCOBGx9WuUo0YMZq6kBDMk2wvD0-t6NLPljUa43kZuZtwqHWXUzoPw7BlkmficBC8Kh7ohIc5HjIR6C-eE1ym2y0/s1600/Ruanda-Urundi.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ruanda-Urundi<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A colonização belga - As Colônias Africanas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ruanda, oficialmente República de Ruanda, é um país sem
costa marítima localizado na região dos Grandes Lagos da África
centro-oriental, fazendo fronteira com Uganda, Burundi, RD Congo e Tanzânia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ruanda-Urundi era uma suserania (país sob a tutela) belga de
1916 a 1924, um mandato da Liga das Nações de 1924 a 1945, e em seguida um
território sob a administração das Nações Unidas até 1962 quando se tornou
independente formando os Estados de Ruanda e Burundi. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os reinos independentes de Ruanda e Burundi foram anexados
pela Alemanha junto com outros países da região dos Grandes Lagos no final do
século dezenove e inicio do vinte. Embora ligada à África Oriental Alemã, essa
região possuía uma presença germânica irrisória.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1916, durante a Primeira Grande Guerra, essa área foi
conquistada pelas forças do Congo Belga.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Tratado de Versalhes dividiu a África Oriental Alemã com
sua vasta parte conhecida por Tanganyka entregue à Grã Bretanha e a parte Ocidental
para a Bélgica. Esse pedaço ficou conhecido como Ocupação Belga dos Territórios
da África Oriental.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1924, a Liga das Nações expediu um mandato formal que
garantiu à Bélgica pleno controle sobre essa região, tornando-se Ruanda-Urundi.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar das leis mandatárias que os belgas desenvolveram para
desenvolver os territórios e prepara-los para a independência, o Raubwirtschaft
(economia de pilhagem), praticado no Congo Belga acabou sendo exportado para o
leste.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os belgas obrigavam os territórios a obter lucros para sua
pátria e qualquer desenvolvimento tinha que vir dos fundos obtidos no
território.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Esses fundos vinham principalmente das extensas lavouras de
café nesta região de rico solo vulcânico. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A população era taxada ao extremo e obrigada a fazer trabalho
forçado. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
continua na página seguinte...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia</div>
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Minha tradução</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-32547083280293164202014-04-24T14:46:00.003-07:002014-04-24T14:46:54.312-07:00O fim do Estado Independente do Congo – Pagina 2 - A colonização belga - As Colônias Africanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirrmxExkLwyVK8v0_V97GUWL3W_H6x7E2nhbzNUup9S2r-p2UiL4ZXRwRbr8HrT-7Q2jfzbQgq1A4CZHskpdcoGmjRyUBHtt8I-ze9rKJx9jWxYDU7XHcIh2PTHf3hZd6W8ufQJsBvWA4/s1600/24042014-O+fim+do+Estado+Independente+do+Congo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirrmxExkLwyVK8v0_V97GUWL3W_H6x7E2nhbzNUup9S2r-p2UiL4ZXRwRbr8HrT-7Q2jfzbQgq1A4CZHskpdcoGmjRyUBHtt8I-ze9rKJx9jWxYDU7XHcIh2PTHf3hZd6W8ufQJsBvWA4/s1600/24042014-O+fim+do+Estado+Independente+do+Congo2.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
A colonização belga - As Colônias Africanas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Finalmente surgiram os ataques mais significativos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Chegaram por parte do escrivão de um importante escritório
de navegação de Liverpool e jornalista parte do expediente. Ele começou a
desconfiar das grandes cargas de munições em nome da Force Publique que
retornava para o Congo em troca da borracha<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ele largou seu emprego para tornar-se um jornalista
investigativo e em seguida um editor com a ajuda de mercadores que queriam
quebrar o monopólio de Leopoldo ou no caso do milionário do chocolate, William
Cadbury, um filantropo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O livro de Joseph Conrad Heart of Darkness (Coração das
Trevas) foi publicado em 1902.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Baseado na sua curta experiência como capitão de um navio a
vapor no Congo, dez anos antes, seu romance continha as preocupações crescentes
sobre aquilo que estava acontecendo naquele país.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1903, Morel e aqueles que concordavam com suas ideias, na
House of Commons, Câmara dos Comuns, conseguiu aprovar uma resolução para o
governo britânico instaurar uma investigação sobre as violações do acordo de
Berlim. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O cônsul britânico de Boma, ao norte do Congo, Roger
Casement, entregou um grande relatório com seu testemunho que foi publicado em
1904. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A Associação britânica para a Reforma do Congo, fundada por
Morel com o apoio de Casement exigiu providências.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Outras nações europeias e os Estados Unidos seguiram o
exemplo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O parlamento britânico convocou uma reunião das 14 potencias
que assinaram para rever o acordo de Berlim de 1885.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O parlamento belga, impulsionado pelo crítico da política de
Leopoldo no Congo, Emile Vandervelde e outros mais, estabeleceu uma comissão
particular para investigação, e apesar dos esforços do rei, acabou por
confirmar o relatório de Casement. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os assassinatos em massa no Estado Independente do Congo
tornaram-se o assunto do dia nos últimos anos do século 19 e uma grande
vergonha não apenas para o rei, mas para a Bélgica, que se retratava como
progressista e atenta aos direitos humanos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Movimento Reformista do Congo que incluía entre seus
membros Mark Twain, Joseph Conrad, Booker T. Washington, e o jovem Bertrand Russell,
conduziram um vigoroso movimento contra os maus tratos da população congolesa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Leopoldo propôs reformular o seu regime, mas poucos o
levaram a sério.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todas as nações concordavam que o governo do rei devia ser
extinto o mais rápido possível, mas nenhuma delas estava querendo assumir essa
responsabilidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nenhuma nação imperialista pensava em devolver o controle
das terras à população do Congo. A Bélgica era o óbvio candidato europeu para
governar o Congo, mas os belgas permaneciam indispostos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Por dois anos a Bélgica debateu essa questão até convocar
eleições para tomar uma decisão. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O parlamento da Bélgica anexou o Estado Independente do
Congo e assumiu a administração a 15 de Novembro de 1908, quatro anos após o relatório
Casement e seis anos após a primeira edição de Heart of Darkness.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todavia o escrutínio internacional não foi a maior perda
para Leopoldo e as companhias concessionárias do Congo Belga.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nesse meio tempo o sudoeste asiático e a América Latina já
haviam se tornado os produtores de borracha com menor custo. Além dos efeitos
do decréscimo de recursos no Congo, os preços internacionais haviam caído para
um nível que tornou sem lucratividade a extração de borracha do Congo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O estado assumiu o domínio privado de Leopoldo e socorreu a
companhia, mas a expansão da borracha já havia cessado. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Ordem da Coroa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Ordem da Coroa criada em 1897 sob a autoridade de Leopoldo
II, ainda existe. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
É uma condecoração que exalta os atos heroicos e as
conquistas pelos serviços prestados durante a existência do Estado Independente
do Congo. Essa ordem tornou-se uma instituição após a abolição da nação belga
após a abolição do referido Estado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-27204599655221641392014-04-24T14:28:00.002-07:002014-04-24T14:28:23.136-07:00O fim do Estado Independente do Congo – Pagina 1 - A colonização belga - As Colônias Africanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1iB00AB-V-a1bLKNaplADNrkrQ3ZMMI54-YD484O-oCihnhzJkzvjYnZqOgVBF499bMcgwzm2SZpIJ7Dmlt26a8Z7qqfRjvSRao4uY61nPbigkk-AIlx4Fq6wtIbfbLzRTAfE0ge4-Ps/s1600/24042014-O+fim+do+Estado+Independente+do+Congo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1iB00AB-V-a1bLKNaplADNrkrQ3ZMMI54-YD484O-oCihnhzJkzvjYnZqOgVBF499bMcgwzm2SZpIJ7Dmlt26a8Z7qqfRjvSRao4uY61nPbigkk-AIlx4Fq6wtIbfbLzRTAfE0ge4-Ps/s1600/24042014-O+fim+do+Estado+Independente+do+Congo.jpg" /></a></div>
<br /><div class="MsoNormal">
A colonização belga - As Colônias Africanas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Leopoldo endividou-se com os investimentos que fez no Congo,
antes que a salvação chegasse com o inicio da expansão da borracha no ano 1890.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os preços subiram de maneira inflamada através dessa década
quando a indústria descobriu novos usos para a borracha, como pneus,
mangueiras, encanamentos, isolamento para telegrafo, para cabos elétricos, de
telefone, e assim por diante. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No final desse ano, a borracha havia sobrepujado o marfim,
como a principal fonte de renda do Estado Independente do Congo. O pico dessa
economia deu-se em 1903, com o preço da borracha em alta e as companhias
concessionárias atingindo seus maiores lucros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todavia com essa expansão a indústria também se esforçou
para encontrar produtores de baixo custo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As companhias concessionárias congolesas começaram a
enfrentar a concorrência com o cultivo da borracha no sudoeste da Ásia e
América Latina. As lavouras foram espalhando-se em outras partes dos trópicos –
a maioria delas propriedade de firmas rivais britânicas – e os preços começaram
a despencar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto isso, o custo dessa aplicação estava devorando as
margens lucros, aliado ao custo desses métodos de colheita que foram tornando-se
insustentáveis ao longo do tempo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Conforme a competição externa foi aumentando, a
administração privativa de Leopoldo foi tornando-se paulatinamente vulnerável
ao escrutínio internacional, especialmente ao da Grã Bretanha. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os missionários foram apenas tolerados e Leopoldo conseguiu
manter o silêncio dos católicos belgas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo assim os rumores circulavam e Leopoldo iniciou uma
campanha publicitária para desacredita-los, até mesmo criando uma comissão
fraudulenta para a proteção dos nativos para erradicar os abusos “leves e poço frequentes.”.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os editores foram subornados, os críticos acusados de manter
campanhas secretas para favorecer as ambições coloniais de outras nações, e os
relatos de testemunhas oculares como as de William Henry Sheppard destituídas,
por representarem atentados de protestantes para manchar a honestidades dos
padres católicos. Leopoldo conseguiu convencer a opinião pública por quase uma
década. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O segredo se manteve, mas poucos acreditavam. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
continua na página seguinte...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-75879582532833533612014-04-24T13:55:00.004-07:002014-04-24T13:55:38.638-07:00O custo em vidas - A colonização belga - As Colônias Africanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQzFAfz1kpcUJemSxo_c_HgijijYAHJnimPTHPTFjsm-yZv7njlZWWQHT9nb3avyx-DBxfMD6cbrA4uqrq7_b1qpPsZeIu0C4hfb7xddzEKmgl96LyCxTliSF6l4eKe1RknYdgoALTl4w/s1600/O+custo+em+vidas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQzFAfz1kpcUJemSxo_c_HgijijYAHJnimPTHPTFjsm-yZv7njlZWWQHT9nb3avyx-DBxfMD6cbrA4uqrq7_b1qpPsZeIu0C4hfb7xddzEKmgl96LyCxTliSF6l4eKe1RknYdgoALTl4w/s1600/O+custo+em+vidas.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O custo em vidas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A colonização belga - As Colônias Africanas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As estimativas de mortes durante o período controlado por
Leopoldo variam consideravelmente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A redução da população do Congo foi testemunhada por todos
aqueles que compararam o país no inicio do Estado Independente e o começo da
administração belga em 1908.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-46696944298526898992014-04-24T06:30:00.000-07:002014-04-24T06:30:12.044-07:00Vítimas da tortura - Um desastre para a humanidade - A colonização belga - As Colônias Africanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfidO87FcWF1rp74qf0ZKShEghyphenhyphenBOfC_WPCfqxYaHE5bgUhztKW-J7GFYTSHlykGVnhEubrxFf45rGTyXMpfHqQ-Z9J8Q5VhDvkFtSze2TaooSFkfL9Uh4RMGSWp2jM-X_8JJI84pDSWQ/s1600/24042014-M%C3%A3os+decepadas-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfidO87FcWF1rp74qf0ZKShEghyphenhyphenBOfC_WPCfqxYaHE5bgUhztKW-J7GFYTSHlykGVnhEubrxFf45rGTyXMpfHqQ-Z9J8Q5VhDvkFtSze2TaooSFkfL9Uh4RMGSWp2jM-X_8JJI84pDSWQ/s1600/24042014-M%C3%A3os+decepadas-2.jpg" /></a></div>
<br /><div class="MsoNormal">
Mãos decepadas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A colonização belga - As Colônias Africanas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os vilarejos que não conseguiam cumprir as cotas de coleta
de borracha eram obrigados a pagar o montante que faltava com mãos decepadas do
corpo dos trabalhadores, como prova de sacrifício e morte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Algumas vezes mãos eram recolhidas pelos soldados da Força
Pública, e outras pelos próprios habitantes dos vilarejos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Havia até ataques de vilarejos vizinhos, com a finalidade de
coletar mãos decepadas, para que não fossem obrigados a pagar com as próprias
quando não conseguiam cumprir as quotas de fornecimento de borracha. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Um oficial branco, de baixo escalão, descreveu o ataque de
surpresa a um vilarejo que havia protestado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O oficial no comando “ordenou cortarmos as cabeças dos
homens e pendura-las sobre a paliçada do vilarejo... e pendurar as mulheres e
crianças em forma de cruz..”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Depois de ver uma pessoa sendo assassinada pela primeira
vez, um missionário dinamarquês escreveu: “O soldado disse “Não se
impressione”. Eles iriam nos matar se não trouxéssemos a borracha. O comissário
prometeu-nos que se trouxéssemos muitas mãos decepadas ele diminuiria nosso
serviço.”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nas palavras de Forbath:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os cestos com mãos decepadas, depositadas aos pés dos chefes
dos postos europeus, tornaram-se um símbolo do Estado Independente do Congo...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Colecionar mãos acabou tornando-se uma finalidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os soldados da Force Publique começaram a entregar esses
cestos em lugar de borracha, e mesmo ainda saindo em busca de mãos ao invés de
borracha...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mãos decepadas acabaram tornando-se uma espécie de moeda.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Começaram a ser utilizadas para compensar o déficit nas
cotas de borracha... para substituir as pessoas que eram enviadas para os
grupos de trabalhos forçados; e a Force Publique pagava os bônus para os seus
soldados na base de quantas mãos eles haviam coletado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Teoricamente, cada mão direita era a prova de um
assassinato. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Na prática, os soldados “trapaceavam” simplesmente cortando
as mãos das vítimas e deixando-as morrer ou viver. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Grande parte daqueles que sobreviveram contaram mais tarde
que tiveram que aguentar a dor do massacre de ter suas mãos cortadas,
fingindo-se de mortos, sem poder se mexer até que os soldados fossem embora
para pedir socorro. <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Algumas vezes os soldados podiam encurtar seu tempo de
serviço pela quantidade maior de mãos que apresentava, o que acabou levando a
uma mutilação e desmembramento generalizados.<o:p></o:p></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-73885692694370095332014-04-17T13:05:00.005-07:002014-04-17T13:07:45.590-07:00A economia durante o governo de Leopoldo - A colonização belga - As Colônias Africanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAYpb9r_xMkIrzOCjJ69_hUn20PJmH8h9zuTsvqB29PKkIHsO5g9ZRrKOJ80cla50a4GxNP8Y9nVazOvtCUTdX7PXRQabPalT_2T2IdYZFb1wjvFVt1yS2mHonrq_ADl6N0Y5scEcV5qk/s1600/A+economia+durante+o+governo+de+Leopoldo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAYpb9r_xMkIrzOCjJ69_hUn20PJmH8h9zuTsvqB29PKkIHsO5g9ZRrKOJ80cla50a4GxNP8Y9nVazOvtCUTdX7PXRQabPalT_2T2IdYZFb1wjvFVt1yS2mHonrq_ADl6N0Y5scEcV5qk/s1600/A+economia+durante+o+governo+de+Leopoldo.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar da guerra contra as potências africanas estar
acabando, a demanda por receita aumentava, abastecida pela política imprudente
de concessões.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os salários dos funcionários distritais foram reduzidos ao
mínimo, e composto pelo pagamento de comissões baseada no lucro que sua área
retribuía a Leopoldo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Após um desagrado generalizado, esse “primes system”
(pagamento por comissões) foi substituído pela allocation de retraite (alocação
de retiradas) no qual uma grande parte do pagamento ficava garantida, ao final
dos serviços, para os altos funcionários, agentes territoriais e magistrados,
cuja conduta era considerada “satisfatória” por seus superiores. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Na pratica isso significava que nada havia mudado. As
comunidades congolesas que viviam no Domaine Privé (domínio privado) além de
serem proibidas por lei de vender qualquer coisa que não fosse para o Estado
eram obrigadas a guarnecer os funcionários oficiais com quotas de borracha e
marfim a um preço afixado pelo governo e abastecer com comida os postos de
comando. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ao contrário do Brasil onde o látex era obtido por sulcos
feitos no tronco das árvores, a borracha era retirada de cipós na mata, por
outro método.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Para extrair a borracha os trabalhadores golpeavam os cipós
lambuzando os com o látex que escorria. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando o látex endurecia, o cipó era raspado com
brutalidade, e que também acabava por arrancar os pelos dos trabalhadores nesse
processo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-81600530247301001352014-04-16T12:18:00.003-07:002014-04-16T12:18:44.575-07:00Guerra contra os traficantes de escravos - A colonização belga - As Colônias Africanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMZvfy3c3fvu42AOeyts1gwDzKGsZ5omgWWDASPh3Gt-du3Cor1ASviIoz372em7ELMF2AXCCJZ38oI9LrPf3HOm5QV6PQIi8slRLpU_Zv1iMFBCpluf-9Ht3HvXFMCnoSygcLzurYmoI/s1600/Guerra+contra+os+traficantes+de+escravos+.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMZvfy3c3fvu42AOeyts1gwDzKGsZ5omgWWDASPh3Gt-du3Cor1ASviIoz372em7ELMF2AXCCJZ38oI9LrPf3HOm5QV6PQIi8slRLpU_Zv1iMFBCpluf-9Ht3HvXFMCnoSygcLzurYmoI/s1600/Guerra+contra+os+traficantes+de+escravos+.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Guerra contra os traficantes de escravos <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Campanha do Estado Independente do Congo contra os
Arabo-Swahilis<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A colonização belga - As Colônias Africanas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O terceiro problema que o governo europeu teve que lidar foi
o do trafico de escravos, com o poderoso traficante Tippu Tip e outros mais.
Foi resolvido a curto termo pela negociação de Leopoldo com uma aliança e
posteriormente pela indicação de Tippu Tip para o governo do distrito de
Stanley Falls. Ao longo termo essa decisão mostrou-se insatisfatória. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De volta à Bélgica, Leopoldo achou embaraçoso aliar-se a
Tippu Tip devido ao sentimento antiescravagista. Tip e Leopoldo eram rivais
diretos no comercio: cada pessoa que Tippu Tip retirava de seu mundo para escravizar,
cada grama de marfim, era uma perda para Leopoldo. Estes fatores aliados ao
compromisso humanitário assumidos na Conferência de Berlim para acabar com a
escravidão, significavam uma guerra inevitável.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ambos os lados lutaram por procuração, armas e conduzindo as
populações do alto Congo a um conflito. Os mosquetes usados por Tip não eram
páreo para a artilharia de Leopoldo e suas metralhadoras. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No inicio de 1894 a guerra acabou. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tippu Tip<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tippu Tip ou Tib (nascido em 1837 – e falecido a Junho de
1905) era o apelido de Hamad bin Mu<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">ḥ</span>ammad
bin Jumah bin Rajab bin Mu<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">ḥ</span>ammad
bin Sa‘īd al-Murghabī.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Era popularmente conhecido por Tippu Tib após uma
enfermidade nos olhos que fez com que ele ficasse cego.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Eram um infame traficante de escravos, dono de terras e
governador, que trabalhou para a sucessão dos sultões do Zanzibar, organizando
várias expedições pela África Central em busca de escravos e de marfim. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ele construiu postos de comercio lucrativos alcançando o
âmago da África Central.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Seu império comercial foi sendo transformado em plantações
de especiarias, como cravo, em Zanzibar (na atual Tanzânia).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ao deixar a ilha de Zanzibar para instalá-lo-se continente
em, onde ficou doze anos, e construir seu império, ele não possuía nenhuma
fazenda de sua propriedade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todavia em 1895, ele já havia adquirido sete fazendas
(shambas) com 10.000 escravos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-60990963386131642292014-04-14T18:17:00.000-07:002014-04-14T18:36:00.778-07:00A disputa por Katanga - A colonização belga - As Colônias Africanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_NQKmnylUzD7_0sB1iNddGnk-YXjuYPVrsqZrf_1YmfjWD7-2ICP3oprTkR4ddBwnnlQlgaGm8p-jy-_UWvQi6vluNP0ty74PLa0jMOalxp0bs2pgmazt9zgr2DoQUbHngOkGyY2sXII/s1600/A+disputa+por+Katanga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_NQKmnylUzD7_0sB1iNddGnk-YXjuYPVrsqZrf_1YmfjWD7-2ICP3oprTkR4ddBwnnlQlgaGm8p-jy-_UWvQi6vluNP0ty74PLa0jMOalxp0bs2pgmazt9zgr2DoQUbHngOkGyY2sXII/s1600/A+disputa+por+Katanga.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
A colonização belga do Congo - A disputa por Katanga</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<span style="background-color: #969696; font-family: Verdana, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18.135000228881836px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
Logo no início do governo de Leopoldo, um segundo problema
foi registrado – O expansionismo da Companhia Britânica da África do Sul – ao
sul da Bacia do Congo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O distante reino de Yeke em Katanga, no alto do rio Lualaba,
não havia assinado nenhum tratado, sendo conhecido por sua riqueza em cobre e
acreditava-se de ser abundante em ouro, por suas atividades de trafico
escravagista. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Seu poderoso mwami (chefe) Msiri, já havia rejeitado um
tratado encaminhado por Alfred Sharpe em prol de Cecil Rhodes. o diretor da
Companhia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Msiri tentou ludibriar Rhodes, e quando as negociações
começaram a ficar complicadas, hasteou a bandeira assim mesmo e deu um ultimato
a Msiri. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Msiri safou-se de mais uma estocada, Stairs enviou um força para
prendê-lo, mas ele não arredou pé de seu chão, e foi assassinado por um tiro
dado pelo Capitão Omer Bodson, que também morreu em resultado da briga. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os expedicionários cortaram a cabeça de Msiri, que foi
empalada em um poste, como faziam frequentemente com seus inimigos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Isso tinha a finalidade de aterrorizar os nativos e
avisar-lhes que o governo de Msiri havia findado, e o sucessor que Stair havia
reconhecido, assinou o tratado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-45088027988963362932014-04-10T18:42:00.003-07:002014-04-14T18:29:37.469-07:00Economia - A colonização belga - As Colônias Africanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvn2O4_VkZfgXGLD1JtRRL77QjQP_QE8Hjg7aFE8PLi9DRPTvs2WVms9FBMI08g1JwN5zgjUpwzMYJUKluqfaT27XWvxMruwiwd1I7ubFx-3u9guUBNIdZoPWmpK6QK-NXJHth7M7A4ic/s1600/10042014-Economia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvn2O4_VkZfgXGLD1JtRRL77QjQP_QE8Hjg7aFE8PLi9DRPTvs2WVms9FBMI08g1JwN5zgjUpwzMYJUKluqfaT27XWvxMruwiwd1I7ubFx-3u9guUBNIdZoPWmpK6QK-NXJHth7M7A4ic/s1600/10042014-Economia.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Economia - A colonização belga</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Leopoldo não conseguia vencer as despesas gastas para
controlar o Estado Independente do Congo, então iniciou uma administração para
incrementar os lucros. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A primeira mudança foi a introdução o conceito de terras
desocupadas (terres vacantes), o que significava qualquer local em que os
europeus não houvessem vivido. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Foram consideradas como pertencentes ao estado e a seus
empregados (qualquer um que Leopoldo empregasse), e ainda encorajando-os a
exploração destas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Além disso, o estado foi dividido em duas zonas econômicas:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A zona de livre comércio, aberta aos empresários de qualquer
nação europeia, que tinham a permissão de adquirir o monopólio por 10 a 15 anos
sobre qualquer mercadoria, como marfim de algum distrito ou a concessão da
borracha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A outra zona – que compreendia quase dois terços do Congo –
tornou-se um domínio privativo, (Domaine Privé), propriedade exclusiva do
estado, e por extensão de Leopoldo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Posteriormente, em 1893, ele cortou 259,000 km² dos acessos
diretos que faziam parte da zona livre de comércio, e declarou fazerem parte
dos domínios da coroa (Domaine de la Couronne). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Neste caso ele aplicou as mesmas regras que havia imposto
para o domínio privado com a diferença que todo o rendimento ia diretamente
para si. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-65132901157140134912014-04-08T11:49:00.001-07:002014-04-08T11:49:12.035-07:00O governo de Leopoldo - A colonização belga <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSxnQD05r8kc7Bmmw1J15NaEvCpma_CI-gs39tmzSG1ZGBhn_4kVSaDM-E-zS4UXXqhaTIqiRYEcLnzkBFG8muajWuMUbP8mK9agVLtTo44j5WDe9IEZ4W-f_4uelubL9Bzxyw8uBVJ0/s1600/08042014-O+governo+de+Leopoldo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSxnQD05r8kc7Bmmw1J15NaEvCpma_CI-gs39tmzSG1ZGBhn_4kVSaDM-E-zS4UXXqhaTIqiRYEcLnzkBFG8muajWuMUbP8mK9agVLtTo44j5WDe9IEZ4W-f_4uelubL9Bzxyw8uBVJ0/s1600/08042014-O+governo+de+Leopoldo.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O governo de Leopoldo</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Leopoldo já não necessitava mais de uma fachada para
governar, e substituiu a Associação por um gabinete de belgas designado para obedecer
a seus pedidos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ele enviou um governador geral e um chefe de polícia para a
capital recém-criada, Boma.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A vasta bacia do Congo foi dividida em 14 distritos
administrativos, cada qual em zonas, cada zona em setores e cada setor em
postos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Cada chefe indicado, desde os comissários distritais até os
ocupantes de postos eram europeus. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os três anos seguintes apresentaram três problemas
principais:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Para além das estações de comercio de Stanley, o Estado
Livre era uma selva desconhecida e não mapeada, e que não oferecia retorno
comercial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O então primeiro ministro britânico, Cecil Rhodes, da
colônia do Cabo (parte da atual África do Sul) estava expandindo as terras
franqueadas da Companhia Britânica da África do Sul e ameaçando ocupar Katanga
(sul do Congo) explorando as falhas do “Principio de Eficácia” no Tratado de
Berlim, apoiado por Harry Johnston, o comissário britânico para a África
Central que era o representante londrino na região.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
As gangues de escravagistas do traficante Tippu Tip de
Zanzibar haviam constituído uma forte presença ao norte e lesta do país e
também na região anexa a leste, atual Uganda, mantendo efetivamente um estado
escravocrata independente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Minha tradução<o:p></o:p></span></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-21770644322066834682014-04-05T17:33:00.002-07:002014-04-05T17:33:23.598-07:00A Conferência de Berlim - A colonização belga<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG51NpzXD6HnEtR5msWaXUesFmcd1FvBPzOYD5AhjpOk7s7n9A-0eOWiOkkY2vwnbYgNMhzGm1r8s4by36auUSuUB4Q9YIqT5pEfd8Tgayy0zJSkPSz-TTZoMf7PTJU2aG5Cc275jcQWA/s1600/05042014-A+Confer%C3%AAncia+de+Berlim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG51NpzXD6HnEtR5msWaXUesFmcd1FvBPzOYD5AhjpOk7s7n9A-0eOWiOkkY2vwnbYgNMhzGm1r8s4by36auUSuUB4Q9YIqT5pEfd8Tgayy0zJSkPSz-TTZoMf7PTJU2aG5Cc275jcQWA/s1600/05042014-A+Confer%C3%AAncia+de+Berlim.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Conferência de Berlim</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em novembro de 1884, Otto von Bismarck reuniu quatorze
nações para uma conferência para submeter à questão do controle internacional
do Congo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A maioria das grandes potências participou, e rascunhou um
código internacional que regulasse a maneira como os países europeus deveriam
se comportar quando obtivessem um território africano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A conferência resultou na conversão da Associação
Internacional do Congo em Estado Independente do Congo, especificando que não
deveria ter nenhuma conexão com a Bélgica ou algum outro país, mas que ficaria
sob o controle pessoal do rei Leopoldo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Desenharam-se fronteiras especificando que todas as nações
teriam livre acesso para negociar no Congo sem pagar taxas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O tráfico de escravos seria suprimido, fazendo com que
Leopoldo saísse triunfante. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Foi dada a França um território de 666,000 km² na margem
norte (atual Congo- Brazzaville e Republica Central Africana), a Portugal
909,000 km² ao sul (atual Angola) e para a administração pessoal de Leopoldo 2,
344,000 km², com aproximadamente 30 milhões de pessoas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889 com a segunda conferência em Bruxelas tramitou para
a extinção do tráfico de escravos, comprometendo-se a proteger os direitos dos
nativos, e reduzindo o tráfico de bebidas alcoólicas e de armas de fogo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Entretanto Leopoldo ignorava os acordos internacionais
sempre que lhe convinha, governando como um déspota. Os suprimentos abundantes
de borracha do Congo estavam em grande demanda no mundo industrializado. E os
seringueiros eram tratados com grande severidade. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-14812376650059409632014-04-04T13:40:00.000-07:002014-04-04T13:40:42.181-07:00As Colônias Africanas - A colonização belga<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXyx2IODFJc-6ZtJwp6quF_DgjNbBSTQT5xcOtkB0malR2vmTg0rEOR43havaqlSOo5yG1Qp0epel5RmVOSpharolXFxRkw0bZvjJGJOgHfGM_oKoBF6O-Xh0W_ElXpjrgjao05cICIXY/s1600/A+campanha+publicit%C3%A1ria+do+rei+Leopoldo+.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXyx2IODFJc-6ZtJwp6quF_DgjNbBSTQT5xcOtkB0malR2vmTg0rEOR43havaqlSOo5yG1Qp0epel5RmVOSpharolXFxRkw0bZvjJGJOgHfGM_oKoBF6O-Xh0W_ElXpjrgjao05cICIXY/s1600/A+campanha+publicit%C3%A1ria+do+rei+Leopoldo+.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A campanha publicitária do rei Leopoldo <o:p></o:p></div>
<br /><div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Leopoldo iniciou uma campanha na Grã Bretanha, com o intuito
de chamar a atenção sobre os registros da escravidão em Portugal para distrair
os críticos, e oferecendo para afastar os traficantes de escravos da Bacia do
Congo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ele também segredou aos mercadores britânicos que se
obtivesse o controle do Congo por este e outros propósitos humanitários, que
ele os presentearia com o mesmo status de Nação Mais Favorecida (MFN) que
Portugal havia oferecido.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ao mesmo tempo prometeu a Bismarck que não daria status especial
para nenhuma nação em especial, e que os traficantes alemães seriam tão
benvindos quanto quaisquer outros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Leopoldo ofereceu então aos franceses o apoio da Associação
para que obtivesse o titulo de propriedade de todo o Banco do norte, e para
tornar o acordo mais atraente, propôs que, caso sua riqueza pessoal fosse
insuficiente para deter todo o Congo, o que parecia absolutamente inevitável,
que isso reverteria para a França.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ele também solicitou a ajuda dos Estados Unidos, enviando
cópias cuidadosamente editadas ao presidente Chester A. Arthur dos retalhos de
tratados que o explorador britânico Henry Morton Stanley, alegou ter negociado
com várias autoridades locais, e propôs que a Associação poderia administrar o
Congo, sem interesses escusos para o bem de todos, e devolvendo o poder aos
nativos tão logo estivessem aptos para essa responsabilidade séria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-47207391626149726732014-04-02T13:16:00.001-07:002014-04-02T13:16:16.780-07:00As Colônias Africanas - As outras Potências e suas Reinvindicações<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXd4V6twWxm1pe__iuHObIkjfI9LYiC93IenZ9FzGumzz0hLhy7H_5-CxP7H56VIgVui2Iv-vs4gEyCKPtBEuPFiXo44-0iiCx_pssC7l59-jV-kH3lQB1qkhQqBPecMoJn1UQiVHl3y8/s1600/As+outras+Pot%C3%AAncias+e+suas+Reinvindica%C3%A7%C3%B5es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXd4V6twWxm1pe__iuHObIkjfI9LYiC93IenZ9FzGumzz0hLhy7H_5-CxP7H56VIgVui2Iv-vs4gEyCKPtBEuPFiXo44-0iiCx_pssC7l59-jV-kH3lQB1qkhQqBPecMoJn1UQiVHl3y8/s1600/As+outras+Pot%C3%AAncias+e+suas+Reinvindica%C3%A7%C3%B5es.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As Colônias Africanas - As outras Potências e suas
Reinvindicações<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Grã Bretanha ficou incomodada com a expansão francesa e
fez uma reinvindicação estratégica no Congo, através da expedição para o
Zanzibar empreendida pelo tenente Cameron, para que ele trouxesse de volta o
corpo de Livingstone, porém ficou relutante em assumir outra colônia cara e
improdutiva. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Portugal possuía uma reinvindicação mais antiga ainda,
datando da descoberta que Diogo Cão fez da nascente do rio Congo em 1482 e que,
apesar de ter sido ignorada por séculos, acabou voltando à lembrança devido ao
flerte que teve com a França. Porém os britânicos ofereceram o seu apoio a
Portugal para reivindicar todo o Congo em troca do acordo de livre comércio e
para cutucar os seus rivais franceses.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O alemão Bismarck possuía novas propriedades no sudoeste
africano, e não tinha planos para o Congo, porém ficou satisfeito em ver seus
rivais ingleses e franceses serem excluídos da colônia. Essa organização
procurou combinar os numerosos territórios obtidos, em um Estado soberano e
solicitou o seu reconhecimento pelas potências europeias. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 22 de abril de 1884, os Estados Unidos decidiram que as
cessões de terras reivindicadas por Leopoldo dos líderes locais eram legais, e
reconheceu a Associação Internacional do Congo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-8966439758317009632014-04-01T16:44:00.004-07:002014-04-01T16:44:35.187-07:00As Colônias Africanas - A Formação do Estado Independente do Congo<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlXZ6_ESGcFam1TF5MoJBsoFZR24c_Ncuz_qJQbiqv0fyqoQauySLmYR-0FKFAp7S2o1clYlueVmqS7bERfJ7QMPewj5UrzWWSw6Pz-pgc5DckEGXUggvZGgGCULDHmJyqfxvYfZ10fss/s1600/01042014-+Forma%C3%A7%C3%A3o+do+Estado+Independente+do+Congo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlXZ6_ESGcFam1TF5MoJBsoFZR24c_Ncuz_qJQbiqv0fyqoQauySLmYR-0FKFAp7S2o1clYlueVmqS7bERfJ7QMPewj5UrzWWSw6Pz-pgc5DckEGXUggvZGgGCULDHmJyqfxvYfZ10fss/s1600/01042014-+Forma%C3%A7%C3%A3o+do+Estado+Independente+do+Congo.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A colonização belga</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Estado Independente do Congo fora reconhecido por vários países europeus como soberano, neutro e independente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Até a metade do século 19, o Congo por estar no coração da África onde os colonizadores europeus raramente mantinham-se independente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Seu meio ambiente hostil, a floresta tropical, a malária e outras doenças como a do sono, além de suas forças de resistência, dificultavam o acesso dos invasores europeus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As nações do ocidente relutaram a princípio em colonizar essa área pela aparente ausência de benefícios econômicos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876 o rei dos belgas Leopoldo II, criou a Associação Internacional Africana com a cooperação de exploradores europeus e americanos e o apoio de vários governos europeus para promover planos de ataque à África central independente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1877, Henry Morton Stanley chamou a atenção para a região do Congo, e foi enviado para lá pela associação sob os auspícios de Leopoldo. A partir dessa expedição reivindicou-se uma grande área ao longo do rio Congo, aonde foram assentados postos militares.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O explorador francês Christian de Bonchamps, que esteve a serviço de Leopoldo em Katanga expressou as reações dos europeus a respeito dos tratados com os africanos:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Os tratados com esses pequenos tiranos, que costumam ser de quatro longas páginas da qual eles não entendem uma só palavra, e que assinam com uma cruz para obter paz e receber presentes, só devem ser levadas a serio pelas potências europeias, em casos de disputas sobre territórios.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Eles não interessam aos soberanos negros que os assinam momentaneamente.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Após 1879 os monopólios sobre a borracha e o marfim estavam sendo controlados pelo Comitê de Estudos do Alto Congo, que veio a ser a Associação Internacional do Congo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Essa organização procurou combinar os numerosos territórios obtidos, em um Estado soberano e solicitou o seu reconhecimento pelas potências europeias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 22 de abril de 1884, os Estados Unidos decidiram que as cessões de terras reivindicadas por Leopoldo dos líderes locais eram legais, e reconheceu a Associação Internacional do Congo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minha tradução</div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-47110966306827716132014-03-31T11:23:00.002-07:002014-03-31T11:23:50.479-07:00As Colônias Africanas - O Estado Livre do Congo<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoq68RvORXxopaqW3O0f9xq3OqObC_wCavhgJ6y-jl-NGHsdahR9BEZ9_vhMRADlYd9mUfeh_cwJ0IG2l0YVdeLXQe_Jx7Uxl-SqwF2EcyqWyZdaezHOyg-jhtFDvISo-fUi7T2P_5Rhw/s1600/31032014-Untitled-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoq68RvORXxopaqW3O0f9xq3OqObC_wCavhgJ6y-jl-NGHsdahR9BEZ9_vhMRADlYd9mUfeh_cwJ0IG2l0YVdeLXQe_Jx7Uxl-SqwF2EcyqWyZdaezHOyg-jhtFDvISo-fUi7T2P_5Rhw/s1600/31032014-Untitled-1.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Congo Belga era o nome da atual República Democrática do
Congo desde o desaparecimento do Estado Independente do Congo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Estado Independente do Congo foi uma colônia governada
particularmente pelo rei Leopoldo II da Bélgica através de uma organização
fantoche, não governamental, a Association Internationale Africaine.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Leopoldo era o único acionista e presidente dessa
organização, usando-a cada vez mais para a extração de borracha, cobre e outros
minérios na bacia do rio Lualaba, apesar de ter sido constituída com o
propósito de soerguer a população e desenvolver a região.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Estado compreendia toda a área da atual República
Democrática do Congo e existiu de 1885 a 1908. O Estado Independente do Congo ficou
mal afamado pelo crescente destrato e pilhagem das reservas naturais e pela
brutalidade com os nativos, o que o levou à abolição e anexação pelo governo
Belga em 1908. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Estado Livre do Congo sob a administração de Leopoldo II
tornou-se o local de um dos piores escândalos internacionais do principio do
século XX.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O relato do cônsul britânico Roger Casement levou ao
aprisionamento e punição dos oficiais brancos que haviam sido responsáveis pelo
extermínio humano durante a expedição de coleta da borracha em 1903 (incluindo
um belga que atirou em 122 congoleses). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A perda maciça de vidas e atrocidades foram temas de livros
como Heart of Darkness (Coração das Trevas) de Joseph Conrad e dos clamores
daqueles que apoiaram a missão colonial como Winston Churchill. O consenso
geral é que o sistema de trabalhos forçados eliminou direta ou indiretamente
20% da população do Congo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os reformistas ingleses e americanos denunciaram ao público
as condições do Estado Independente do Congo através da Associação Reformista
do Congo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Outro ativista nessas denuncias foi o escritor Arthur Conan
Doyle cujo livro – O Crime do Congo – foi amplamente lido no começo do século
XX.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pelo ano de 1908, a pressão pública e as manobras
diplomáticas levaram ao fim o governo de Leopoldo II e a anexação desse país à
Bélgica, e então designado de Congo Belga. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Minha tradução<o:p></o:p></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-19099132178196820152014-03-29T16:54:00.000-07:002014-03-29T16:55:11.748-07:00A Partilha da África - Conclusão <div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7KeoJ4RLkH8dAY70C6-Lj7CEAWZa4ruhadZ0nwPwLFOAYlNPfbYomFhHUG5YZTYCq9gKLR-E4UqWJzpkbQdq5zXZ6P9O-PI_ujH7YPIO0mgB9P_V-ePBCEaeWftnTOqhjtyvvDaTAaJ4/s1600/Conclusion.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7KeoJ4RLkH8dAY70C6-Lj7CEAWZa4ruhadZ0nwPwLFOAYlNPfbYomFhHUG5YZTYCq9gKLR-E4UqWJzpkbQdq5zXZ6P9O-PI_ujH7YPIO0mgB9P_V-ePBCEaeWftnTOqhjtyvvDaTAaJ4/s1600/Conclusion.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Durante o período do Novo Imperialismo, fim do século XIX, a
Europa havia anexado quase vinte e três milhões de quilômetros quadrados – 1/5
da área do globo – às suas possessões coloniais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As propriedades formais da Europa incluíam todo o continente
africano com exceção da Etiópia, Libéria e Saguia el-Hamra, sendo que esta
ultima seria integrada ao Saara espanhol.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Entre 1885 e 1914 a Grã Bretanha tinha quase 30% da
população africana sob seu controle, a França 15%, Portugal 11%, a Alemanha 9%,
a Bélgica 7% e a Itália 1%.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Somente a Nigéria contribuiu com 15 milhões de súditos, mais
do que toda a África Ocidental Francesa ou o inteiro império colonial alemão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Era paradoxal que a Grã Bretanha, forte defensor do livre
comercio, saiu-se não apenas com o maior império ultramarino, graças à sua
longa estadia na Índia, mas também com os maiores ganhos na partilha da África,
refletindo sua vantajosa posição inicial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em termos de área ocupada, os franceses eram os vitoriosos à
margem, porém grande parte de seu território consistia de áreas de população
esparsa no Saara.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O imperialismo político seguiu a expansão econômica, tendo o
apoio dos lobbys coloniais com seu discurso jingoísta e chauvinista a cada
crise que surgia para dar legitimidade ao empreendimento colonial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A tensão entre as potências coloniais levou a uma sucessão
de crises, que eclodiu finalmente em Agosto de 1914, quando as alianças
precedentes criaram um efeito dominó que conduziu as principais nações europeias
à guerra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os austro-húngaros atacaram a Servia para vingar-se do
assassinato do príncipe Franz Ferdinand, com a intervenção da Rússia para dar
assistência a seus irmãos eslavos. E a Alemanha interviria para dar sustentação
aos austro-húngaros contra a Rússia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Por causa da aliança militar que a Rússia possuía com a
França contra a Alemanha, o secretariado geral alemão, conduzido pelo General
von Moltke, decidiu por em prática o plano Schlieffen para invadir a França
conseguindo rapidamente isola-la da guerra, isso antes de voltar-se contra a
Rússia naquilo que se esperava ser uma longa luta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Isso exigia uma invasão da Bélgica que trouxe a Grã Bretanha
para a guerra contra a Alemanha, Áustria, Hungria e seus aliados. O submarino
alemão U atacou os navios aliados da Grã Bretanha, o que acabou levando os
Estados Unidos naquilo que viria a ser a I Guerra Mundial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Além disso, usando a aliança anglo-japonesa como desculpa, o
Japão segurou essa oportunidade para conquistar os direitos alemães sobre a
China e Pacífico para tornar-se a potência dominante no Pacífico ocidental,
dando terreno para a segunda guerra Sino-Japonesa (iniciada em 1937) e
finalmente a II Guerra Mundial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte consultada: Wikipédia</div>
<div class="MsoNormal">
Minha tradução</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br /><div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-25827086723751126472013-06-30T04:45:00.001-07:002013-06-30T06:36:29.177-07:00Afro Africa: oro: Egungun (Brazil 1964)<a href="http://claudio-zeiger.blogspot.com/2013/06/oro-egungun-brazil-1964.html?spref=bl">Afro Africa: oro: Egungun (Brazil 1964)</a>: This post is an answer of an previous post about Dahomey's Egungun music. This LP is taken from a fantastic work about Egungun ceremonies in Salvador de Bahia. Recorded in 1964, nothing changed between Benin and Brazil...<br />
http://orogod.blogspot.com.br/search/label/Brazil<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG1iS5TtDxY4FovZCAfJjUV1ZSL-HcRBTlP2WZYGXmjlbu2Sqqgq_gZVQn3qw7oZLoyLSzvLQHVfdc454j850odMJanEnpEpG-hObr93pcOJj4zM-VombmOlIXANi122gEv1yeKVJi2so/s900/30062013-Egungun+(Bahia).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG1iS5TtDxY4FovZCAfJjUV1ZSL-HcRBTlP2WZYGXmjlbu2Sqqgq_gZVQn3qw7oZLoyLSzvLQHVfdc454j850odMJanEnpEpG-hObr93pcOJj4zM-VombmOlIXANi122gEv1yeKVJi2so/s1600/30062013-Egungun+(Bahia).jpg" /></a></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-22034734497511837082013-06-20T04:24:00.001-07:002013-06-20T04:24:43.605-07:00oro: Egungun (Brazil 1964)<a href="http://orogod.blogspot.com/2009/09/egungun-brazil-1964.html?spref=bl">oro: Egungun (Brazil 1964)</a>: This post is an answer of an previous post about Dahomey's Egungun music. This LP is taken from a fantastic work about Egungun ceremo...<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-40394348390869269992012-12-19T08:28:00.002-08:002012-12-19T08:29:40.511-08:00Namaquas e Hereros - Sarah Baartman <div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB1GXWgR8B4r6S5XU1CgEIyUxxdRf-IkOoTL93rsmNeyXLYsHegqNKU5Ts7F8-lfWIwgLekKI7shxNETiYVqwBCTpakc44gBxYujBXqlsxBo0Y4TEdGoUVaMFB77JVaYzkpWPnli4dtUI/s1600/Bartje1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB1GXWgR8B4r6S5XU1CgEIyUxxdRf-IkOoTL93rsmNeyXLYsHegqNKU5Ts7F8-lfWIwgLekKI7shxNETiYVqwBCTpakc44gBxYujBXqlsxBo0Y4TEdGoUVaMFB77JVaYzkpWPnli4dtUI/s1600/Bartje1.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Partilha da África</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O extermínio dos Namaquas e Hereros</span></b></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em 1985, as Nações Unidas reconheceu o holocausto dos povos
Namaqua e Herero do sudoeste da África como um dos primeiros genocídios do século
XX. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foram mortos 80% da população Herero num total de 65.000
vidas e 50% da população Namaqua num total de 10.000 vidas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A característica desse genocídio foi a morte por inanição e
envenenamento dos poços de água. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os Herrero e os Namaqua foram aprisionados no deserto da
Namíbia pelos alemães.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Sarah Baartman (1779 – 29 Dezembro de 1815) </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Saartjie" também conhecida por Bartman, Bartmann,
Baartmen foi a mais famosa atração entre as duas mulheres Khoikhoi exibidas
como aberração em espetáculos sob o tema de Virgens Hotentotes pela Europa do
século XIX. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Hotentote” nome que se costumava dar popularmente para o
povo Khoi é considerado atualmente um termo ofensivo e Vênus em referência à
deusa do amor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Baartman que era uma escrava nas fazendas holandesas perto
da Cidade do Cabo foi levada para ser exibida pela Europa por sugestão de
Hendrick Cezar, o irmão do fazendeiro, com a promessa de que iria ficar rica.
Lord Caledon, governador de Capetown, deu permissão para sair do país, mas arrependeu-se
depois de tomar conhecimento do propósito da viagem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ela partiu para Londres em 1810.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><b>Fonte consultada: </b>Wikipédia<br /><b>
Minha tradução</b></span><div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-74479936403750565792012-08-31T06:10:00.004-07:002012-08-31T06:20:44.477-07:00Antropologia<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL6-Ais1Te8K602lvjSh5vIzn-ZhvjlILP2dLwUao6pip8olWDfnSa_NjnNWfE4I9LsFTxTzDj-D8PCX4t6Ur0KuOIOvbVc9YrwPmYQtL-oZ0qXul7vwQpYRYmHLrXhjz9t6WTKMH8yO4/s1600/Ant.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL6-Ais1Te8K602lvjSh5vIzn-ZhvjlILP2dLwUao6pip8olWDfnSa_NjnNWfE4I9LsFTxTzDj-D8PCX4t6Ur0KuOIOvbVc9YrwPmYQtL-oZ0qXul7vwQpYRYmHLrXhjz9t6WTKMH8yO4/s1600/Ant.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Partilha da África</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As Exposições e a Consciência Colonial <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A antropologia, filha da colonização, teve participação no
dito racismo-científico baseado no Darwinismo social, por dar suporte,
juntamente com o positivismo social, às reinvindicações de superioridade da
civilização ocidental sobre as culturas “primitivas”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todavia, a descoberta das culturas antigas acabaria por
levar a antropologia a uma autocrítica e reavaliação da importância das
civilizações estrangeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto, a Expedição Punitiva de 1897, dirigida pelo
almirante Harry Rawson, que conquistou, queimou e saqueou a cidade do Benim,
acabou acidentalmente por revelar a grande sofisticação do Reino do Benim, na
África Ocidental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O saque do Benim espalhou os famosos bronzes e outros
objetos de arte no mercado europeu, devido aos leilões organizados pelo
almirantado britânico, do patrimônio confiscado para saldar os custos da
expedição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A maioria das grandes peças de bronze foi levada
primeiramente para os compradores alemães, porém uma parte considerável ainda
se encontra no Museu britânico. Os bronzes do Benim catalisaram o princípio de
uma reavaliação do valor da cultura do Oeste Africano, que trouxe fortes
influências para a formação do modernismo.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Minha tradução</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-41517508742354425362012-08-27T03:42:00.006-07:002012-08-27T03:44:40.627-07:00Exposições Coloniais<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq2hP8ZxXXhw9UqSf4mi7c5WRa196lx0BmwPXLC0sKkWi4Pj6LIB5QHuZosb_WFLSkthWulCkRNxXfLExI7EnCLxWCmmUEcOmkG9fpU4cVHBhJSJwpGov3OyhmcxuQToEQvRvt8U1fk0E/s1600/ExpoColo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq2hP8ZxXXhw9UqSf4mi7c5WRa196lx0BmwPXLC0sKkWi4Pj6LIB5QHuZosb_WFLSkthWulCkRNxXfLExI7EnCLxWCmmUEcOmkG9fpU4cVHBhJSJwpGov3OyhmcxuQToEQvRvt8U1fk0E/s1600/ExpoColo.jpg" /></a></div>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Partilha da África</span></b><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Propaganda Colonial e Jingoismo</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao final da primeira guerra mundial, os impérios coloniais
haviam se tornado populares em quase todos os lugares da Europa: a opinião
pública tinha sido convencida da necessidade de um império colonial, apesar de
que a maioria dos cidadãos metropolitanos nunca terem visto uma amostra disso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As exposições coloniais implementaram essa mudança na
mentalidade através da propaganda amparada pelo lobby colonial e por vários
cientistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em consequência disso, na conquista dos territórios
seguia-se inevitavelmente uma exibição dos nativos com propósitos “científicos”
e de recreação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Karl Hagenbeck, um mercador alemão de animais selvagens e
fornecedor da maioria dos zoológicos europeus, decidiu exibir em 1874, Samis,
os nativos de Samoa, como populações “puramente naturais”. Em 1876, ele enviou
um de seus colaboradores para o recém-conquistado Sudão Egípcio, para trazer
bestas selvagens e Núbios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exibidos em Paris, Londres e Berlim, esses Núbios obtiveram
grande sucesso. Esses “zoológicos humanos” podiam ser encontrados em Hamburgo,
Antuérpia, Barcelona, Londres, Milão, Nova York, Varsóvia, etc., com 200.00 a
300.00 visitantes para cada exibição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tuaregues também foram exibidos após a conquista francesa de
Timbuktu (descobertos por René Caillé, disfarçado de muçulmano, em 1828,
ganhando o prêmio oferecido pela Société de Géographie francesa).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Malgaches também, após a ocupação de Madagascar, e amazonas
do Abomé após a derrota mediática sofrida por Behanzin para os franceses em
1894...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não estando acostumados às condições climáticas, alguns dos
nativos em exibição, tais como os Galibis em Paris, acabavam morrendo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O diretor do Jardin d´Acclimatation, Geoffroy de
Saint-Hilaire, decidiu organizar em 1877, dois “espetáculos etnológicos”
apresentando Núbios e Esquimós (Inuit).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O público desse lugar dobrou, tendo um milhão de ingressos
vendidos nesse ano, um sucesso estrondoso para aqueles tempos. Entre 1877 e
1912, foram apresentadas aproximadamente trinta “exposições etnológicas” no
Jardin Zoologique d'Acclimatation.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vilarejos Negros também foram apresentados na Feira Mundial
de Paris 1878 e 1879. A Feira Mundial de 1900 exibiu o famoso diorama “vivos”
em Madagascar, e as Exposições Coloniais de Marselha (1906 e 1922) e Paris (1907
e 1931) também exibiram seres humanos em jaulas, frequentemente nus ou seminus.
Os vilarejos nômades do Senegal também foram recriados, exibindo também o poder
do império colonial para toda a população.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nos Estados Unidos, o chefe do New York Zoological Society,
Madison Grant, exibiu o pigmeu Ota Benga, no Zoológico do Bronx junto com
macacos e outros animais em 1906. Veja na figura acima. E sob o comando de
Grant, o proeminente diretor do zoológico, Hornaday, um cientista racista e
eugencista, expôs Ota Benga numa jaula junto com um orangotango rotulando-o de
“Elo Perdido” numa tentativa de ilustrar o Darwinismo, e mostrar que africanos
como Ota Benga estavam mais próximos dos macacos do que os europeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As Exposições coloniais, compreendendo a British Empire
Exhibition de 1924 e a bem sucedida Paris Exposition coloniale de 1931, foram
sem dúvida os elementos chave para legitimar o processo de colonização e a
impiedosa disputa pela África. Da mesma maneira a popular revista em quadrinhos
As Aventuras de Tintin, cheia de clichês, carregavam consigo uma ideologia
racista e etnocêntrica, que era o consenso da massa ao fenômeno imperialista. O
trabalho de Hergé atingiu o seu ápice com as revistas Tintin no Congo
(1930-1931) e A Orelha Quebrada (1935).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enquanto as historias em quadrinhos desempenharam o mesmo
papel que os filmes de faroeste para legitimar as guerras contra os índios nos
Estados Unidos, as exposições coloniais que eram tanto populares quanto
“científicas”, tornaram-se uma interligação entre o povo e as “sérias pesquisas
científicas”. Deste modo, antropólogos como Madison Grant e Alexis Carrel construíram
seu racismo pseudocientífico inspirando-se no Ensaio sobre a Desigualdade das
Raças Humanas de Gobineau.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os zoológicos humanos proporcionaram um laboratório na
escala humana para essas hipóteses raciais e uma demonstração de seu valor ao
rotularem um ser humano como Ota Benga como o elo perdido entre macacos e
europeus, tal como aconteceu no Zoológico do Bronx. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Darwinismo social e a pseudo-hierarquia das raças,
embasaram a biologisação da noção de “raça”, na qual o leigo podia observar “a
verdade cientificamente provada”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Fonte consultada: </b>Wikipédia<br />
Minha tradução</span><br />
<br />
<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-4284939223910288502012-08-25T14:24:00.005-07:002012-08-25T14:26:26.425-07:00As Exposições e a Consciência Colonial<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrB_Ac74-xPCAABCIzeDwhJbOGQhQnPmssm1CLtrCeiStPH9UY-wnYJX2ryQhi5rG93HwwvwcZiHYwGim0TIyxK-tkRBHq7QQFUseMsqh0iyeI3cL1dJtIDLxvuhWxNC9eGzEPgGC0DBY/s1600/Lobbycolonialpeq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrB_Ac74-xPCAABCIzeDwhJbOGQhQnPmssm1CLtrCeiStPH9UY-wnYJX2ryQhi5rG93HwwvwcZiHYwGim0TIyxK-tkRBHq7QQFUseMsqh0iyeI3cL1dJtIDLxvuhWxNC9eGzEPgGC0DBY/s1600/Lobbycolonialpeq.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Partilha da África – O Lobby Colonial</span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O imperialismo em seu estágio inicial era geralmente o ato
de exploradores individuais e de alguns mercadores aventureiros. As potências
coloniais estavam longe de aprovar sem qualquer distinção as aventuras caras
realizadas no exterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vários lideres políticos importantes como Gladstone
opuseram-se à colonização nos primeiros anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todavia, durante sua segunda eleição como primeiro ministro
ele não conseguiu resistir ao Lobby colonial em seu gabinete, e portanto não
cumpriu sua promessa eleitoral de desligar a Inglaterra do Egito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apesar de estar em oposição ao imperialismo, Gladstone foi
pressionado pela Longa Depressão a concordar com o Jingoísmo (um
ultranacionalismo belicoso e expansionista): os imperialistas haviam se tornado
os parasitas do patriotismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na França o politico radical Georges Clemenceau também se
opôs inflexivelmente a isso: ele acreditava que a colonização era uma diversão
para “além da linha azul das montanhas de Vosges” (uma referência à Alsácia que
estava sob o domínio alemão, do outro lado da montanha), ou seja, revanchismo e
a compulsão para recuperar a região da Alsacia-Lorena que havia sido anexada em
1871 pelo tratado de Frankfurt.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na verdade Clemenceau pôs abaixo o gabinete de Jules Ferry
após o desastre de Tonquim em 1885. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com Hannah Arendt nas Origens do Totalitarismo
(1951), essa expansão de soberania nacional nos territórios de além-mar
contradizia a unidade de estado-nação que proporcionava cidadania para sua
população.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto, a tensão entre a vontade universalista para
respeitar os direitos humanos dos povos colonizados, podendo ser considerados
“cidadãos” do estado-nação, e os imperialistas, levam a uma exploração cínica
das populações emergentes consideradas inferiores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns países colonizadores opuseram-se àquilo que
consideravam males desnecessários da administração colonial, deixados por conta
própria. Foram descritos no livro de Joseph Conrad, O Coração das Trevas de
(1899) – no livro de Kipling - O peso do homem branco, ou no de Louis-Ferdinand
Céline – A Viagem ao fim da Noite (1932).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto, os lobbys coloniais foram estabelecidos para
legitimar a disputa pela África e outras aventuras ultramarinas dispendiosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na Alemanha e, França e Inglaterra, a burguesia começou a reivindicar
fortes políticas ultramarinas para assegurar o crescimento do mercado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em 1916, Lênin iria publicar o livro, Imperialismo, o
estágio mais alto do Capitalismo, descrevendo esse fenômeno. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na Alemanha e, França e Inglaterra, a burguesia começou a reivindicar
fortes políticas ultramarinas para assegurar o crescimento do mercado. Em 1916,
Lênin iria publicar o livro, Imperialismo, o estágio mais alto do Capitalismo,
descrevendo esse fenômeno. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo nas potências menores, vozes como a de Corradini
começaram a reivindicar “lugares ao sol” para as nações chamadas de
“proletárias”, reforçando o nacionalismo e o militarismo num protótipo inicial
do fascismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Minha tradução<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3756591458708688236.post-81499155506107286842012-08-25T03:09:00.000-07:002012-08-25T03:14:07.345-07:00A Segunda Crise do Marrocos - 1911<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKiODbOEhA1Jx4RLqugxCEuJUvJ0S33_VG-1-CEcK26xEnq8w8WmUL1s1PheVFOPUixNEXthTGBpZxqwi7TI5ajzgGjRGO5d8L4VtbB4o2eng-aV8DtH9bFY3MeBnUc6cBlc9wjN5HYqM/s1600/Second+crisis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKiODbOEhA1Jx4RLqugxCEuJUvJ0S33_VG-1-CEcK26xEnq8w8WmUL1s1PheVFOPUixNEXthTGBpZxqwi7TI5ajzgGjRGO5d8L4VtbB4o2eng-aV8DtH9bFY3MeBnUc6cBlc9wjN5HYqM/s1600/Second+crisis.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Partilha da África</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cinco anos após a primeira crise eclodiu a segunda com a
chegada do navio de guerra alemão Panther, no Porto de Aghâdir a 1 julho de
1911. A Alemanha tinha começado a tentar ultrapassar a supremacia da marinha
britânica. A Inglaterra mantinha uma política de manter uma frota maior do que
duas outras reunidas. Quando os britânicos souberam da chegada do navio Panther
no Marrocos, deduziram erroneamente que os alemães pretendiam transformar Aghâdir
em uma base naval no Atlântico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A intenção da Alemanha era a de reforçar suas
reinvindicações pelo controle dos reinos da África do norte de acordo com a
Conferência de Algeciras, na qual havia feito um acordo com a França. (veja a
pagina anterior). Em novembro de 1911 foi assinado um acordo no qual a Alemanha
aceitava a posição da França no Marrocos em troca do território na África
Equatorial Francesa da colônia do Meio Congo (atual República do Congo).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em seguida a França estabeleceu um protetorado pleno sobre o
Marrocos (30 de Março de 1912), acabando com aquilo que havia restado da
independência formal desse país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além disso, o apoio britânico para a França durante ambas as
crises marroquinas, reforçou a Entente entre ambos os países e que aumentou a
alienação Anglo-Germânica, aprofundando sua separação, o que culminaria com a
deflagração da I Guerra Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte consultada: Wikipédia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Minha tradução</span><o:p></o:p></div>
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<div class="blogger-post-footer">Um caderno de apontamentos, com imagens e textos elucidativos, sobre o universo africano e suas influências, que faço para aprender o assunto e compartilhar com amigos e interessados.</div>Claudio Zeigerhttp://www.blogger.com/profile/02379266931082203016noreply@blogger.com