Seguidores

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O santuário de Lalibela em Adis Abeba, Etiópia

Em Lalibela, ao norte de Adis-Abeba, capital da Etiópia, dezenas de peregrinos da Igreja Cristã Ortodoxa realizam procissões em direção ao Rio Jordão durante as comemorações da Timkat, a mais importante celebração religiosa do país.
Eles se encontram na igreja de Beta Ghiorghis, cravada dentro de uma rocha vulcânica.
Lalibela, um santuário cristão copta situado no planalto etíope, a 2700 metros de altitude.
Com vistas para o monte Abune Yosef, de 4,1 mil metros, Lalibela conserva um impressionante conjunto de 12 igrejas de pedra feitas há 800, algumas esculpidas na rocha vulcânica.
Já houve quem chamasse a Lalibela a 8ª maravilha do mundo. Está classificada pela UNESCO como Património da Humanidade.
Lalibela, antes de ter este nome, chamava-se Roha. Era a capital da Etiópia no séc. XIII e batizada em homenagem ao rei Lalibela que ordenou a construção desse santuário.
Diz a lenda que foi Deus que lhe ordenou que construísse 10 igrejas monolíticas, a fim de servirem de ponto de peregrinação para os cristãos, em substituição de Jerusalém que tinha sido conquistada pelos muçulmanos.
O estilo das igrejas de Lalibela não se encontra em mais nenhum país do mundo. É etíope, africano.
Quatro delas foram construídas de um jeito nada convencional: os templos foram esculpidos em grandes e sólidas rochas vulcânicas que caracterizam o relevo da região.
Uma técnica que surpreende arqueólogos e se perdeu no tempo.
A basílica "monolítica" de maior destaque é a de Beta Ghioghis, que desce 12 metros morro adentro.
Sua estrutura em formato de cruz é atingida por uma rede de galerias, através das quais padres e diáconos cruzam para rezar e entoar cantos nos altares sagrados.