Xilofone portátil kundung, Nigéria, Camarões ou Zaire, África central.
Possui sete barras (notas) com ressonadores feitos de chifre animal e dois marteletes de madeira em forma de y que permitem tocar até quatro teclas ao mesmo tempo.
Xilofone é um termo derivado de duas palavras gregas: xylon (= madeira) e phoné (= som). O nome vem sendo usado desde o século XIX. O instrumento consiste em uma fileira de ripas de madeira de vários comprimentos que são dispostos de acordo com a intensidade e percutidos com martelos. Atualmente o termo é definido de maneira mais específica e refere-se ao instrumento usado nas orquestras ocidentais onde as barras são organizadas em duas fileiras, da mesma forma como teclas do piano.
Em comparação com a marimba, o xilofone possui um alcance mais alto e com menores variações e suas teclas são feitas de madeira mais dura, resultando num timbre mais forte e penetrante. E há mesmo quem mencione uma família de xilofones, que consiste no xilofone, na marimba e na xylomarimba.
A afinação e a sequência do teclado diferem de cultura para cultura, mas o que todos os eles têm em comum é a escala de teclado com notas baixas e altas. O número de ripas é a suficiente para cobrir várias oitavas. Por ser instrumento antigo o xilofone ostenta uma variedade de nomes em diferentes culturas: na África, por exemplo, ele é conhecido como o amadinda ou akadinda (Uganda), balafon (Sudão), carimba (Angola), kidimba (Congo), kundung (Nigéria), marimba (Congo) e silimba (África do Sul). Na Ásia é chamado bakagong (Malásia), gambang (Indonésia), a dan ir (Vietnã), gabbang (Bali), o gambang calung (Java), muqin (China), patatag (Filipinas), a patti taranga (Índia) e o ranat ek (Tailândia).