O Festival Mundial de Cultura e Artes Negras foi realizado em 1966 em Dakar, Senegal. O festival foi concebido pelo presidente, Léopold Sédar Senghor. Senghor foi um membro fundamental do movimento de negritude que procurava afirmar e elevar as realizações dos negros e da cultura africana em todo o mundo. O primeiro Festival Mondial des Arts Nègres que contou com participantes de 37 países e recebeu muitos dos maiores emissários da cultura negra do momento como Duke Ellington, Aimé Césaire e Josephine Baker, foi a expressão perfeita desse proposito.
O segundo, chamado FESTAC, realizou-se em 1977 em Lagos, na Nigéria. Foi lendário. Naquela ocasião a maioria dos países africanos já havia obtido sua independência, libertando-se tardiamente do degradante controle colonial. Os novos países africanos estavam ansiosos para enviar os seus melhores representantes culturais para esse festival. O FESTAC 77 foi assistido por milhares africanos e dos povos da diáspora. Artistas como Stevie Wonder, Sun Ra Arkestra e Donald Byrd dos Estados Unidos, Tabu Ley e Franco de Congo, Gilberto Gil, do Brasil, o Nacional Bembeya Jazz da Guiné, Louis Maholo, Dudu Pukwana e Miriam Makeba da África do Sul. O cerne do festival de acordo com o ponto de vista dos organizadores foi um longo colóquio de duas semanas, onde mais de duzentos estudiosos negros de primeiro escalão apresentaram teses e discutiram tópicos relacionados às artes e línguas, filosofia, religião, ciência e tecnologia.
Após um recesso de 33 anos, o Festival Mundial de Cultura e Artes Negras (também chamado de FESMAN) foi reativado pelo Presidente senegalês Abdoulaye Wade e impulsionado pela União Africana, para marcar o renascimento e o legado da África no século XXI. 2010 marcou o 50º aniversário da independência de 18 Nações Africanas e o ano em que a África do Sul sediou a Copa do Mundo. O convidado de honra do Festival de Artes Negras foi o Brasil, que trouxe uma grande delegação composta por 400 artistas e intelectuais. Os destaques compreendiam os músicos Salif Keita do Mali, Angelique Kidjo do Benin, Omar Pene do Senegal, Marcus Miller dos Estados Unidos, o Mahotella Queens da África do Sul e Wyclef Jean dos EUA / Haiti.
Os intelectuais participaram em massa abrangendo uma discussão completa sobre tudo aquilo que podia se referir ao Renascimento Africano (o tema de Wade) compreendendo o papel da diáspora na África contemporânea, a egiptologia e até o papel da cultura na luta contra o HIV/SIDA (onde Baaba Maal foi o orador de destaque). Os visitantes também puderam apreciar os concertos após a apresentação dos trabalhos em locais da moda como Just 4 You Dakar no qual se apresentavam artistas consagrados como a Orchestra Baobab, Souleymane Faye e Cheikh Lo.
O segundo, chamado FESTAC, realizou-se em 1977 em Lagos, na Nigéria. Foi lendário. Naquela ocasião a maioria dos países africanos já havia obtido sua independência, libertando-se tardiamente do degradante controle colonial. Os novos países africanos estavam ansiosos para enviar os seus melhores representantes culturais para esse festival. O FESTAC 77 foi assistido por milhares africanos e dos povos da diáspora. Artistas como Stevie Wonder, Sun Ra Arkestra e Donald Byrd dos Estados Unidos, Tabu Ley e Franco de Congo, Gilberto Gil, do Brasil, o Nacional Bembeya Jazz da Guiné, Louis Maholo, Dudu Pukwana e Miriam Makeba da África do Sul. O cerne do festival de acordo com o ponto de vista dos organizadores foi um longo colóquio de duas semanas, onde mais de duzentos estudiosos negros de primeiro escalão apresentaram teses e discutiram tópicos relacionados às artes e línguas, filosofia, religião, ciência e tecnologia.
Após um recesso de 33 anos, o Festival Mundial de Cultura e Artes Negras (também chamado de FESMAN) foi reativado pelo Presidente senegalês Abdoulaye Wade e impulsionado pela União Africana, para marcar o renascimento e o legado da África no século XXI. 2010 marcou o 50º aniversário da independência de 18 Nações Africanas e o ano em que a África do Sul sediou a Copa do Mundo. O convidado de honra do Festival de Artes Negras foi o Brasil, que trouxe uma grande delegação composta por 400 artistas e intelectuais. Os destaques compreendiam os músicos Salif Keita do Mali, Angelique Kidjo do Benin, Omar Pene do Senegal, Marcus Miller dos Estados Unidos, o Mahotella Queens da África do Sul e Wyclef Jean dos EUA / Haiti.
Os intelectuais participaram em massa abrangendo uma discussão completa sobre tudo aquilo que podia se referir ao Renascimento Africano (o tema de Wade) compreendendo o papel da diáspora na África contemporânea, a egiptologia e até o papel da cultura na luta contra o HIV/SIDA (onde Baaba Maal foi o orador de destaque). Os visitantes também puderam apreciar os concertos após a apresentação dos trabalhos em locais da moda como Just 4 You Dakar no qual se apresentavam artistas consagrados como a Orchestra Baobab, Souleymane Faye e Cheikh Lo.