Memorial
A "Porta do Não Retorno", (Porte du Non-Retour ou The Door of No Return) é um memorial à escravidão situado na praia de Ouidah, um dos grandes portos do trafico de escravos na África, o principal ponto de partida para aqueles que foram vendidos para a escravidão entre os séculos XV e XIX. É também o último lugar que os escravos saídos do Benin passavam antes de entrar nos navios negreiros. A cidade do Uidá é conhecia pela Rota dos Escravos, que marca o percurso percorrido pelos escravos até o seu embarque.
Festival de Uidá
A cada dia 10 de Janeiro o ritmo de um grande festival na cidade de Uidá dedicado ao culto Vodu mobiliza todo o país numa efervescência coletiva sem igual.
Desde 1997, um ano depois que o Governo decretou oficialmente vodu como uma religião (praticada por cerca de 60% dos habitantes do Benin, na época com 7,4 milhões), milhares de crentes que se reuniram em Uidá, o centro histórico do culto Vodu, receber as bênçãos do chefe supremo da religião voduista. As comemorações começaram quando o sacerdote vodu abateu uma cabra para honrar aos espíritos sendo marcada por muito canto, dança toques de tambor e consumo de gin. A praia tornou-se uma raia para corridas de cavalos.
No mesmo ano, a visita do Papa João Paulo II e o seu encontro com os líderes Vodu, grandemente divulgado pela mídia, foram encarado por muitos seguidores Vodu, não como um sinal de diálogo, mas como a indicação de que a Igreja reconhecia finalmente o lugar para esse culto entre os demais. Esta combinação de circunstâncias levou o Benin a organizar e estruturar cada vez mais o Vodu como uma religião tradicional compreendendo um dia nacional e uma hierarquia. Em suma, para chegar-se aos adeptos do vodu a Igreja não será mais capaz de usar apenas a bíblia e a agua benta, mas acima de tudo um bom dialogo.