É encontrada em vários lugares do nosso país e das Américas sendo também comercializada como planta ornamental.
Na medicina popular é chamada Saião, folha da fortuna, coirama e folha da costa.
A infusão é utilizada para baixar febres e para curar inflamações do trato urinário; o suco das folhas frescas batidas no liquidificador com água é indicado para gastrites e úlceras.
Suas folhas maceradas são utilizadas para picadas de insetos, acelerar o processo de cicatrização em ferimentos e queimaduras; a folha fresca aquecida serve para abcessos, furúnculos e dor de cabeça.
Denominadas pelos africanos como Erun odundun, Kantí-Kantí, Kóropòn segundo Pierre Verger.
Alguns de seus nomes tem significado importante, Àbámodá significa "o que você deseja você faz”, mas caso necessário para outras atribuições como substituta do Odundun (Folha-da-Costa) deve ser chamada erú odundun cujo nome significa "Escravo de Odundun".
São usadas em Cerimônias em Ilè Ifé, na Nigéria, para os orixás Obatalá e Yemowo.
É uma planta de muito prestígio entre os adeptos da religião do candomblé no Brasil, onde é dedicada a Xangô, porém ha quem use no culto dos orixás da criação (Orixás Funfun) tais como Oxalá e Ifá.
Na extremidade de suas folhas nascem brotos considerados como sinal de prosperidade, o que determina a sua escolha na composição do Àgbo (água de axé).
Conhecida como sendo a única folha que se pode utilizar em qualquer cerimonia sem o risco de incompatibilidades (quizilas) com algum orixá.
É utilizada nos rituais de ori (cabeça) bem como nos banhos de limpeza e defesa.