O Estúdio de Arte Cerâmica Ardmore, nasceu de uma simples
colaboração entre dois artistas tornando-se um dos estúdios de arte cerâmica
mais célebres da África do Sul. É conhecido por sua ousada mistura de técnicas
de arte, pelas técnicas diferenciadas de cerâmica e pelo uso de superfícies coloridas
baseadas no folclore e nos desenhos Zulus.
Ardmore produz objetos de arte funcional e decorativa
inspirada desta cultura sul-africana nos desenhos carregados de cores fortes. O
estúdio começou dentro da propriedade de uma fazenda no sopé das montanhas
Drakensberg. Entretanto esta história de sucesso da arte contemporânea começou de
maneira humilde.
A jornada do estúdio Ardmore começou quando o ceramista e
pintor Fee Halsted Berning assumiu o seu primeiro aluno, Bonnie Ntshalintshali,
a filha de um funcionário da fazenda. Bonnie foi uma aprendiz ágil e, nos cinco
anos seguintes, Bonnie e Fee ja estavam obtendo o reconhecimento nacional e
internacional pela sua arte cerâmica. Essa parceria tornou-se a base do estúdio
de arte cerâmica Ardmore.
Em 2005, um segundo estúdio foi construído nas planícies do
KwaZulu-Natal. Conhecido como Caversham Ardmore, está situado a poucos
quilómetros da rodovia N3 abrigando um espaço ideal para a cerâmica Ardmore. Esse
local fornece a infraestrutura e treinamento para um grupo diversificado de
artistas independentes. Ali entram em contato com a queima Kiln e adquirem o
treinamento técnico para lidar com os materiais e equipamentos modernos da produção
cerâmica.
Atualmente a marca Ardmore é muito colecionada e os artistas
do estúdio continuam a ganhar prêmios locais e internacionais. O seu trabalho
celebra o poder da imaginação africana na medida em que os seus artistas refletem
nos trabalhos sua cultura e habilidade.
O estúdio representa 42 artistas Zulus e Sotho, a maioria
dos quais são mulheres.
É uma cooperativa, aonde os artistas trabalham em conjunto.
Ali os artistas são estimulados a seguir suas vocações e
aprender novas disciplinas.