Esse bar com aspecto de radio antigo, de fachada curva para
a esquina, retrata a modernidade de uma época de novos alcances tecnológicos.
É quase um ícone, com essa grelha de janelas assemelhando-se
a um radiador.
Duas fileiras de janelas foram fechadas e concretadas ate a
linha do telhado, o que infelizmente diminuiu bastante o efeito desejado pela
arquitetura.
A era de ouro do rádio - Décadas de 1930 e 1950
Entre as décadas de 1930 a 1950, o rádio viveu sua chamada
Era de Ouro, como o principal meio para divulgação de informações, artistas e
talentos, junto ao Cinema.
Na mesma época na Europa, as estações que se interferiam
eram de países e línguas diferentes, a regulamentação tinha que ser de caráter
internacional. Isso foi feito a partir de 1925 pela União Radiotelegráfica
Internacional (URI).
Os governos uniram-se, definiram as frequências e o emprego
mais eficaz da radiodifusão.
A primeira regulamentação entrou em vigor em novembro de
1926.
No inicio da era do rádio nos anos 20, imperavam os rádios
de galena e os receptores de "Radio Frequência Sintonizada”, mais
conhecidos pela sigla TRF (Tuned Radio Frequency), cujo desempenho era bastante
adequado para o pequeno número de emissoras.
Nesta época, não eram requeridos a complexidade e alto custo
de circuitos receptores Super-heteródinos.
Desta forma, estes circuitos mais complexos só eram usados
em receptores de alto desempenho e custos elevados.
Nos anos 30, a situação muda rapidamente.
O rádio desfruta de um crescimento explosivo e o aumento no
número de emissoras obrigam os construtores a idealizarem receptores com maior
seletividade, impossível de se conseguir nos antiquados receptores a TRF.
Hoje em dia é fácil observar essa rápida mudança de
tecnologia, enquanto no ano de 1993 um micro computador 386 era o mais
avançado, em 1998 eram encontrados milhares na sucata.
Aliado a isso, na década de 30 o mundo vive uma
circunstância econômica extraordinária e os fabricantes de rádios percebem a
necessidade em produzir rádios de baixo custo e alto desempenho.