Na África Negra tem-se utilizado o pó obtido pelo vidro
lixado para fazer contas há mais de 1000 anos.
Por mais de 400 anos os Axantes e os Krobos de Gana
dominaram essa arte.
É possível identificar o vilarejo onde a conta é produzida
por suas cores.
Os artesãos krobos chamam essas contas de Mue-ne-angma, que
significa contas escritas.
A técnica consiste em apiloar o vidro até obter um pó bem
fino para então depositar as camadas de cores sucessivas em moldes de argila.
Com isso obtêm-se os padrões desejados.
Dentro desse molde coloca-se um talo de mandioca, para
queimar junto com o pó.
Desse modo forma-se o furo da conta.
O processo de pintura é semelhante ao do esmalte, onde as
decorações são pintadas diretamente sobre a pasta de vidro.