Em Assuã, no sul do Egito, o rio Nilo é pontuado por ilhas e por
embarcações a vela chamadas de felucas.
Acompanhar seu movimento ao pôr-do-sol é programa recomendado para
relaxar.
Assuã foi por séculos entreposto de rotas de caravanas.
O souq (mercado) continua sempre animado, especialmente à noite.
Turistas e vendedores negociam echarpes, camisas, túnicas, canela, açafrão,
chás, chaveiros, bananas e pêssegos. Tudo em um ambiente informal.
Das mesquitas iluminadas, ouvem-se orações.
Nos cafés, homens vestidos com camisas e calça ou longas jelabas, túnicas
de algodão, tomam chá.
As únicas mulheres vistas nesses cafés são as turistas.
Na ilha de Elefantina, no meio do Nilo, os tradicionais vilarejos núbios
também aguardam os visitantes.
Na avenida à beira do Nilo, condutores de felucas oferecem passeios para
ver a ilha e outras adjacentes.
O Museu da Nubia
O Museu da Nubia na cidade de Assuã é considerado um dos melhores do país.
Foi erguido para preservar a cultura Núbia após a decisão de construir a
represa ao sul da cidade, o que inundou as terras desse povo.
Foi projetado pelo arquiteto Mahmoud El-Hakim e financiado inteiramente
pelo governo egípcio.
O Museu abriu as portas em Dezembro de 1997.
Constitui um importante centro para arte e arqueologia africana e do
oriente médio.
A maior atração local é o templo de Filae.
Recebeu o prêmio Aga Khan de arquitetura em 2001
Assuã, Assuan ou Aswan
É uma cidade egípcia habitada pelos núbios - os negros descendentes do povo
tantas vezes escravizado pelos faraós para exaltar sua glória.
Há o mausoléu de Aga Khan, um líder islâmico paquistanês que se destacou
nos anos 60.
Em 1960, a sete quilômetros ao sul da cidade, iniciou-se a ampliação da
barragem de Assuã no Rio Nilo.
A Barragem
Foi construída com tecnologia soviética, por um governante populista e
militarizado chamado Gamal Abdul Nasser, e foi inaugurada em 1971.
A grande represa forma um lago de 500 quilômetros de extensão no meio do
deserto, inclusive, invadindo uma parte do Sudão.
O Nilo forma um lago imenso, o Lago Nasser, que inunda 350 quilômetros do
território egípcio e 150 quilômetros do vizinho Sudão.