O centro de antigas "contas de
olho" é a cidade medieval de Djenne no Mali.
Algumas dessas contas encontram-se em
ótimas condições, mesmo estando enterradas nas areias do deserto por volta de
dois milênios.
Mesmo sendo um dos povos mais pobres do
continente africano os malineses entendem bem o significado e o valor dessas
peças.
Eles garimpam meticulosamente o deserto
encontrando uma a uma, para vendê-las aos mercadores em Mopti, que reúnem fios
com dúzias de contas para vendê-las aos colecionadores.
Muitas vezes os comerciantes misturam
outras pedras nesses fios, que são bastante valiosas.
Muitas são de amazonita, quartzo
entalhado e faiança de Fustat ( provavelmente vindas do Cairo medieval).