terça-feira, 6 de março de 2012

Palazzo Falletta, Asmara – Eritreia


Arquitetura na África

O edifício construído em 1937, no Viale Mussolini, foi o antigo quartel general do partido fascista e funciona atualmente como o Ministério da Educação.
Palazzo Falletta permanece como modelo da arquitetura colonial italiana na África.
Domenico Salvatore Falhento com seu irmão e filhos, foram importantes industriais no ramo da construção civil, transportes, importação e exportação.

Eritreia

A Eritreia é um jovem país africano, limitado a norte e leste pelo Mar Vermelho, por onde faz fronteiras com a Arábia Saudita e com o Iêmen, a sul com o Djibuti e com a Etiópia e a oeste com o Sudão.
Asmara ou Asmera é a capital e a maior cidade da Eritreia.
Localiza-se a uma altitude de 2225 metros. Tem cerca de 917 mil habitantes.
Era uma aldeia quando foi escolhida para capital da região, então pertencente à Etiópia, na década de 1880.
Foi dominada pelos italianos entre 1889 e 1941, período em que todos os arquitetos italianos - modernistas, fascistas, futuristas, "piradoístas - foram lá brincar".
Nos anos 30 Asmara foi um laboratório para os arquitetos italianos experimentarem seus projetos arrojados.
Após a colonização italiana, a Eritreia foi dominada pelos britânicos entre 1941 e 1950 e pelos etíopes até 1993.
A "pujança" da capital modernista, que o governo da Eritréia tenta vender para turismo, é ainda mais impressionante porque ela é o núcleo de uma impressionante coleção de aldeias de migrantes, apertadas umas contra as outras.
Durante os tempos coloniais, os eritreus eram proibidos de entrar na Asmara dos brancos, a não ser a serviço, e o contraste é muito maior do que em Brasília - ainda mais que a "Cidade de lama" começa logo ao lado da "Cidade Bela," e que na Eritréia, devastada por uma guerra civil de décadas, a pobreza é maior e mais difundida.
Também é interessante que, nesses tempos de globalização e competitividade, a "herança" até do fascismo possa ser usada para tentar se destacar.