Arquitetura na África
O edifício construído em 1937, no Viale
Mussolini, foi o antigo quartel general do partido fascista e funciona
atualmente como o Ministério da Educação.
Palazzo Falletta permanece como modelo
da arquitetura colonial italiana na África.
Domenico Salvatore Falhento com seu
irmão e filhos, foram importantes industriais no ramo da construção civil,
transportes, importação e exportação.
Eritreia
A Eritreia é um jovem país africano,
limitado a norte e leste pelo Mar Vermelho, por onde faz fronteiras com a
Arábia Saudita e com o Iêmen, a sul com o Djibuti e com a Etiópia e a oeste com
o Sudão.
Asmara ou Asmera é a capital e a maior
cidade da Eritreia.
Localiza-se a uma altitude de 2225
metros. Tem cerca de 917 mil habitantes.
Era uma aldeia quando foi escolhida
para capital da região, então pertencente à Etiópia, na década de 1880.
Foi dominada pelos italianos entre 1889
e 1941, período em que todos os arquitetos italianos - modernistas, fascistas,
futuristas, "piradoístas - foram lá brincar".
Nos anos 30 Asmara foi um laboratório
para os arquitetos italianos experimentarem seus projetos arrojados.
Após a colonização italiana, a Eritreia
foi dominada pelos britânicos entre 1941 e 1950 e pelos etíopes até 1993.
A "pujança" da capital
modernista, que o governo da Eritréia tenta vender para turismo, é ainda mais
impressionante porque ela é o núcleo de uma impressionante coleção de aldeias
de migrantes, apertadas umas contra as outras.
Durante os tempos coloniais, os
eritreus eram proibidos de entrar na Asmara dos brancos, a não ser a serviço, e
o contraste é muito maior do que em Brasília - ainda mais que a "Cidade de
lama" começa logo ao lado da "Cidade Bela," e que na Eritréia,
devastada por uma guerra civil de décadas, a pobreza é maior e mais difundida.
Também é interessante que, nesses
tempos de globalização e competitividade, a "herança" até do fascismo
possa ser usada para tentar se destacar.