Indumentária africana
Os tecidos enrolados no corpo fazem parte da indumentária
africana e são amplamente utilizados por todo o continente, principalmente na
África Negra.
São empregados de maneiras formais, em casamentos e festas,
e informalmente no cotidiano, variando de uma simples peça de tecido a
conjuntos completos.
Nessas amarras utilizam-se metros de tecido de boa
qualidade.
E são frequentemente combinadas com turbantes, enrolados de
maneira artística sobre a cabeça cobrindo completamente o cabelo.
Essa tradição de usar tecidos enrolados no corpo ganhou
popularidade nos anos 60 com o movimento de orgulho negro.
Turbante Gele (guelê)
Os turbantes complementam o conjunto das vestimentas
africanas e alguns deles são bem exóticos.
Na África Negra essa peça tem funções sociais e religiosas
além de criarem diferentes estilos de moda.
Diz-se que uma vestimenta não está completa sem um turbante.
Ha diferentes estilos e as técnicas de amarrá-los constituem
uma verdadeira arte.
O procedimento básico é que não se altera, todos começam a
ser amarrados do mesmo modo, mesmo os mais intrincados.
Chitenge - pano de amarrar usado na Zâmbia
O pano Chitenge tem muitos usos na sociedade da Zâmbia além
da saia enrolada na cintura.
Com esse tecido também são amarrados os bebês nas costas das
mulheres e as trouxas com as compras para serem carregadas na cabeça.
O Chitenge é usado como agasalho quando o tempo muda.
No passado, antes do uso de panos, essas vestimentas e acessórios
eram feitas de fibras vegetais tecidas pelos artesãos nas aldeias.