História do povo Fon
Rei Hwegbaja - Reinou de 1645 até 1685.
Ele é simbolizado por um elefante e tem como emblema um
peixe e uma rede.
Do aforismo fon: Houé Gba dja, ma i adja
Tradução: O peixe que escapou do anzol, nele não retornará.
Explicação: Eu não serei aprisionado de novo, por meus
inimigos.
Seu mote "Faça o Daomé sempre grandioso" foi
adotado por todos os seus sucessores.
Hwegbaja era filho de Gayixésu.
Sua ascensão ao trono foi uma reabilitação pelo
destronamento de seu pai.
O rei Hwegbaja reorganizou o reino e fundou Abomé (Agbomé),
a antiga cidade real do Daomé em 1658.
Ele construiu ali a sua residência e a nomeou Agbomè, nome
que acabou sendo utilizado para designar a capital do Reino.
Era um palácio cercado por muralhas.
Hwegbaja sucedeu seu irmão Dako Donoun que invadiu o reino
vizinho do rei de Dan, na tentativa de tornar o seu reino mais forte.
Ele fundou um principado chamando o novo pais de Dan-Homé,
que significa "no ventre de Dan" o deus serpente, revidando as
palavras do rei derrotado que havia perguntado ao seu rival se ele tinha a
intenção de estabelecer-se no seu ventre.
Um dos filhos de Dakodonun, Agadja, continuou a sua obra de
expansão conquistando Allada e Uidá, ganhando um acesso para o mar.
A conquista dessas duas cidades assinalou uma reviravolta na
história do pais, pois colocou a população de Daomé em contato com os europeus,
principalmente com os portugueses e ingleses, que se encontravam nesse tempo,
instalados na região costeira do Golfo da Guiné.