Guerra contra os traficantes de escravos
Campanha do Estado Independente do Congo contra os
Arabo-Swahilis
A colonização belga - As Colônias Africanas
O terceiro problema que o governo europeu teve que lidar foi
o do trafico de escravos, com o poderoso traficante Tippu Tip e outros mais.
Foi resolvido a curto termo pela negociação de Leopoldo com uma aliança e
posteriormente pela indicação de Tippu Tip para o governo do distrito de
Stanley Falls. Ao longo termo essa decisão mostrou-se insatisfatória.
De volta à Bélgica, Leopoldo achou embaraçoso aliar-se a
Tippu Tip devido ao sentimento antiescravagista. Tip e Leopoldo eram rivais
diretos no comercio: cada pessoa que Tippu Tip retirava de seu mundo para escravizar,
cada grama de marfim, era uma perda para Leopoldo. Estes fatores aliados ao
compromisso humanitário assumidos na Conferência de Berlim para acabar com a
escravidão, significavam uma guerra inevitável.
Ambos os lados lutaram por procuração, armas e conduzindo as
populações do alto Congo a um conflito. Os mosquetes usados por Tip não eram
páreo para a artilharia de Leopoldo e suas metralhadoras.
No inicio de 1894 a guerra acabou.
Tippu Tip
Tippu Tip ou Tib (nascido em 1837 – e falecido a Junho de
1905) era o apelido de Hamad bin Muḥammad
bin Jumah bin Rajab bin Muḥammad
bin Sa‘īd al-Murghabī.
Era popularmente conhecido por Tippu Tib após uma
enfermidade nos olhos que fez com que ele ficasse cego.
Eram um infame traficante de escravos, dono de terras e
governador, que trabalhou para a sucessão dos sultões do Zanzibar, organizando
várias expedições pela África Central em busca de escravos e de marfim.
Ele construiu postos de comercio lucrativos alcançando o
âmago da África Central.
Seu império comercial foi sendo transformado em plantações
de especiarias, como cravo, em Zanzibar (na atual Tanzânia).
Ao deixar a ilha de Zanzibar para instalá-lo-se continente
em, onde ficou doze anos, e construir seu império, ele não possuía nenhuma
fazenda de sua propriedade.
Todavia em 1895, ele já havia adquirido sete fazendas
(shambas) com 10.000 escravos.
Fonte consultada: Wikipédia
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