Na música árabe funciona como a voz principal da percussão. O seu formato de ampulheta ou de cálice permite que seja facilmente acomodado no colo do derbaquista para ser percutido. O corpo comprimido e oco pode ser feito de níquel, cerâmica ou alumínio. O topo é revestido com pele de peixe ou cabra ou mesmo de plástico. Quando é de pele, pode ser preso com pregos ou cola, e neste caso o instrumento deverá ser aquecido para afinar. O modelo mais usado por profissionais é o de alumínio com topo de plástico, afinado com uma chave. Tem cerca de 45cm de altura e 22cm de diâmetro.
O derbaque é muito comum nas casas tunisianas, para acompanhar celebrações e também na Turquia, Síria e Iraque. Do outro lado do Mediterrâneo, compositores europeus também usaram o derbaque em suas orquestras.
O tambor Doumbek tem suas origens no norte de África. Existem muitas variações desse instrumento e muitos nomes que se assemelham (dumbek, dumbec, doumbec). Sua membrana fina e sua caixa de ressonância profunda produzem um som particular bem nítido.
O instrumento é conhecido por nomes diferentes conforme a região. Todos esses nomes se referem ao tambor em forma de cálice. No entanto, a construção e as técnicas de percussão são tão variadas que os tornam completamente diferentes entre si.
Nomenclatura
Darbakeh/Tarabuka (em geral), Doumbek/Doumbeg (Armênia), Dumbul/Dunbul (Azeri), Tarambuke , (Balcãs), Tombak/Tonbak (Irã), Zarb (Irã) em árabe, Darbuka/Dumbelek (Turquia), Tablah/Tableh , (Árabe), Derbakeh (Libano), Toumbeleki (Grécia), Zairbaghali (Afeganistão), Tarbouka (Bukhara).