Embora os vínculos entre o Benin e as Américas estivessem estabelecidos desde a década de 1950, com a figura emblemática de Pierre Verger e o Supremo líder Daabgo Hounon já houvesse colocado seus pés no chão do "novo mundo" durante a década de 1980, foi só em 1993 que as relações Américas - África.
Nos anos noventa, o novo governo, com o apoio da UNESCO, estabeleceu o primeiro e único festival Internacional de Artes e culturas Vodu de Uidá 92: "encontro das Américas - África". A Comunidade Vodu foi chamada a participar: formaram-se delegações de diferentes cultos e os fundos foram divididos entre elas, bem como os representantes da diáspora negra, incluindo o Haiti, Brasil, Cuba, Tobago, oficialmente convidados a tomar parte das celebrações. Nesse evento teceram-se relações duradouras entre os líderes de todo o mundo. Os conhecimentos ancestrais e os títulos honorários também foram trocados. Em especial para a Igreja Católica que no plano internacional, desempenhou um papel importante na transição.
Daagbo Hunon, um dos mais poderosos hunon do Vodu, que morreu em 2004, mesmo não tendo ocupado a sede do CNCVB, foi sempre considerado o líder supremo, o “Papa do Vodu”. É sua imagem está associada com o processo de modernização dos cultos. Foi ele que representou a Comunidade Vodu no Congresso inter-religioso.
A emergência do Benim minou de certa forma a predominância da tradição Ioruba da Nigéria: os cultos religiosos afro-americanos entraram em contato mais intimo com suas raízes também presentes na tradição dos "primos" Fon. A cidade de Uidá, antigo porto antigo escravo do Reino de Daomé e uma das capitais do Vodu foi particularmente homenageada. Por ocasião da festa, a estrada que leva à praia, ponto de partida dos navios para as Américas, foi transformada na "Rota dos Escravos"; na praia, num local além da lagoa, local que fora outrora uma sepultura comum de escravos, foi erigido um monumento diante do mar, um memorial, no qual estão representados as estátuas dos eguns de ambos os lados do portal conhecido pelo nome de Porta do Não Retorno, estátuas que expressam os vínculos ancestrais das almas que partiram para o Novo Mundo.
Nos anos noventa, o novo governo, com o apoio da UNESCO, estabeleceu o primeiro e único festival Internacional de Artes e culturas Vodu de Uidá 92: "encontro das Américas - África". A Comunidade Vodu foi chamada a participar: formaram-se delegações de diferentes cultos e os fundos foram divididos entre elas, bem como os representantes da diáspora negra, incluindo o Haiti, Brasil, Cuba, Tobago, oficialmente convidados a tomar parte das celebrações. Nesse evento teceram-se relações duradouras entre os líderes de todo o mundo. Os conhecimentos ancestrais e os títulos honorários também foram trocados. Em especial para a Igreja Católica que no plano internacional, desempenhou um papel importante na transição.
Daagbo Hunon, um dos mais poderosos hunon do Vodu, que morreu em 2004, mesmo não tendo ocupado a sede do CNCVB, foi sempre considerado o líder supremo, o “Papa do Vodu”. É sua imagem está associada com o processo de modernização dos cultos. Foi ele que representou a Comunidade Vodu no Congresso inter-religioso.
A emergência do Benim minou de certa forma a predominância da tradição Ioruba da Nigéria: os cultos religiosos afro-americanos entraram em contato mais intimo com suas raízes também presentes na tradição dos "primos" Fon. A cidade de Uidá, antigo porto antigo escravo do Reino de Daomé e uma das capitais do Vodu foi particularmente homenageada. Por ocasião da festa, a estrada que leva à praia, ponto de partida dos navios para as Américas, foi transformada na "Rota dos Escravos"; na praia, num local além da lagoa, local que fora outrora uma sepultura comum de escravos, foi erigido um monumento diante do mar, um memorial, no qual estão representados as estátuas dos eguns de ambos os lados do portal conhecido pelo nome de Porta do Não Retorno, estátuas que expressam os vínculos ancestrais das almas que partiram para o Novo Mundo.