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quinta-feira, 8 de março de 2012

Djellabah - traje islâmico do norte da África

Indumentária  africana

Quando se pensa no Marrocos vêm imediatamente à lembrança certo ar de aventura e magia.
À medida que vai se conhecendo o país, entra-se em contato com uma das nações árabes mais modernizadas, que ao mesmo tempo conserva fortes tradições históricas e religiosas.
As primeiras referências exóticas são as roupas dos habitantes locais.
O traje tradicional marroquino inclui longas túnicas, chamadas djellabas para os homens e khaftans para as mulheres, feitas de algodão, seda ou lã, com cores alegres.
O uso da Djellabah não está restrito ao Marrocos e nem às sociedades islâmicas.
Foi adotado por grande parte do continente africano.
Seu nome varia muito dependendo da região, assim como a forma de escrevê-lo.
Jellaba, dishdasha, dishdashah, djellaba, gallabiyah, gallibiya, jellabah, jubbah, jubbeh.
Trata-se de um camisolão com um capuz normalmente feito de algodão e usado tradicionalmente pelos homens.
Esse traje bastante antigo está relacionado com o Khaftan turco.
Proporciona conforto e versatilidade e os tecidos variam conforme o clima de cada região.
O capuz além de proteger do sol também protege dos ventos.
Além do uso cotidiano é empregado de varias maneiras em ocasiões festivas e religiosas.
As mulheres também vestem, porém com formatos ajustados ao corpo.
O capuz ajuda a esconder seus rostos para estar de acordo com os critérios de pudor islâmicos.
Elas complementam o traje com o véu.
Tanto homens quanto mulheres usam as babuxas, chinelos pontudos de couro colorido nos pés.
Para os homens, de uma cor só.
As mulheres utilizam detalhes mais chamativos.
Os homens também usam o fez, um tipo de gorro geralmente vermelho.