Quando se pensa no Marrocos vêm imediatamente à lembrança certo
ar de aventura e magia.
À medida que vai se conhecendo o país, entra-se em contato
com uma das nações árabes mais modernizadas, que ao mesmo tempo conserva fortes
tradições históricas e religiosas.
As primeiras referências exóticas são as roupas dos
habitantes locais.
O traje tradicional marroquino inclui longas túnicas,
chamadas djellabas para os homens e khaftans para as mulheres, feitas de
algodão, seda ou lã, com cores alegres.
O uso da Djellabah não está restrito ao Marrocos e nem às
sociedades islâmicas.
Foi adotado por grande parte do continente africano.
Seu nome varia muito dependendo da região, assim como a
forma de escrevê-lo.
Jellaba, dishdasha, dishdashah, djellaba, gallabiyah,
gallibiya, jellabah, jubbah, jubbeh.
Trata-se de um camisolão com um capuz normalmente feito de
algodão e usado tradicionalmente pelos homens.
Esse traje bastante antigo está relacionado com o Khaftan
turco.
Proporciona conforto e versatilidade e os tecidos variam
conforme o clima de cada região.
O capuz além de proteger do sol também protege dos ventos.
Além do uso cotidiano é empregado de varias maneiras em
ocasiões festivas e religiosas.
As mulheres também vestem, porém com formatos ajustados ao
corpo.
O capuz ajuda a esconder seus rostos para estar de acordo
com os critérios de pudor islâmicos.
Elas complementam o traje com o véu.
Tanto homens quanto mulheres usam as babuxas, chinelos
pontudos de couro colorido nos pés.
Para os homens, de uma cor só.
As mulheres utilizam detalhes mais chamativos.
Os homens também usam o fez, um tipo de gorro geralmente
vermelho.