O livro foi pioneiro no Rio de Janeiro em pesquisa de campo
sobre as religiões no Rio no começo do século XX na região depois denominada
Pequena África.
Foi considerado um livro polêmico, adorado por alguns e esconjurado
por outros, por o considerarem irônico e preconceituoso.
Serviu de base para todos os outros pesquisadores que
escreveram sobre as religiões no Rio, foi citado por quase todos os autores que
escreveram principalmente sobre as religiões afro-brasileiras com mais ênfase
na macumba, umbanda e candomblé marcando com o estereótipo de feitiçaria,
modelo para distorções e interpretações duvidosas dessas religiões até os dias
atuais.
Fonte:
Resenha encontrada no site
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João do Rio
Filho de Alfredo Coelho Barreto, professor de matemática e
positivista, e da dona-de-casa Florência dos Santos Barreto, Paulo Barreto
nasceu na rua do Hospício, 284 (atual rua Buenos Aires, no Centro do Rio).
Estudou Português no Colégio São Bento, onde começou a exercer seus dotes
literários, e aos 15 anos prestou concurso de admissão ao Ginásio Nacional
(hoje, Colégio Pedro II).
Em 1 de junho de 1899, com 18 anos incompletos, teve seu
primeiro texto publicado em A Tribuna, jornal de Alcindo Guanabara. Assinado
com seu próprio nome era uma crítica intitulada Lucília Simões sobre a peça
Casa de Bonecas de Ibsen, então em cartaz no teatro Santana (atual Teatro
Carlos Gomes).
Prolífico escritor, entre 1900 e 1903 colabora sob diversos
pseudônimos com vários órgãos da imprensa carioca, como O Paiz, O Dia, Correio
Mercantil, O Tagarela e O Coió. Em 1903, é indicado por Nilo Peçanha para a
Gazeta de Notícias, onde permaneceria até 1913. Foi neste jornal que, em 26 de
novembro de 1903 nasceu João do Rio, seu pseudônimo mais famoso, assinando o
artigo "O Brasil Lê", uma enquete sobre as preferências literárias do
leitor carioca. E, como indica Gomes (1996, p. 44), "daí por diante, o
nome que fixa a identidade literária engole Paulo Barreto. Sob essa máscara
publicará todos os seus livros e é como granjeia fama. Junto ao nome o nome da
cidade".
Fonte: Wikipedia
Paulo Barreto, repórter
Segundo seus biógrafos, ao profissionalizar-se, Paulo
Barreto representou o surgimento de um novo tipo de jornalista na imprensa
brasileira do início do século XX. Até então, o exercício do jornalismo e da
literatura por intelectuais era encarado como "bico", uma atividade
menor para pessoas que possuíam muitas horas vagas à disposição (como
funcionários públicos, por exemplo). Paulo Barreto move a criação literária
para o primeiro plano e passa a viver disso, empregando seus pseudônimos (mais
de dez) para atrair diversos públicos consumidores.
Fonte: Wikipedia