Tecnologia
Higiene e Medicina
A medicina empírica foi bastante desenvolvida na África. Tal
qual no antigo Egito, uma família praticava um único ramo da medicina com base
hereditária. Especializavam-se na vista, estomago, e assim por diante. No porto
de Kabara o irmão de Sâdi submeteu-se a uma operação de catarata pelas mãos de
Ibrahim es Sussi. "O médico executou a operação e a vontade de Deus fez
com que o seu irmão curasse de sua doença e voltasse a enxergar."
No Senegal principalmente, as feridas de guerra eram
tratadas com a extração das balas ou estilhaços, cauterizando-se a ferida com
uma mistura de óleo fervente e areia, antes de costurá-la. Sucedia que alguns
soldados permanecessem com protuberâncias na pele, da matéria (areia) que
permanecia sob a pele. Parece que ninguém nunca pensara em removê-las. Esse método
peculiar era conhecido por rukab em Wolof.
A toxicologia empírica era altamente desenvolvida, devido à
eficácia de flechas envenenadas usadas no arsenal de guerra. Eram recobertas
com veneno de cobra ou pelo visgo de plantas venenosas.
O uso de sabão, aliado ao desenvolvimento urbano, criara um
nível de higiene notável naquele período. O sabão era de fabrico local: uma
escrava liberta pelo Askia garantia-lhe, como sinal de agradecimento, dez bolos
de sabão a cada ano.
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