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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Organização Judicial

 Africa Negra Pré Colonial

Nos impérios tradicionais, a justiça não se distinguia da religião. Reparações e castigos rituais eram aplicados para aqueles que perturbavam a ordem social.
Com a islamização, a situação ficou mais complexa ainda, tornando-se mais e mais secular, apesar de suas raizes permanecerem religiosas, adotando-se em toda parte o Al Corão como código civil: Ghana, Mali e Songhai.
Todavia historicamente sempre houve dois tipos de justiça: da realeza e aquela dos cadi. O cadi era o juiz muçulmano indicado pelo rei. Ele lidava com crimes da lei comum, disputas entre cidadãos e estrangeiros. Tais eram os casos de jurisdição atribuidos aos cadi de Ghana e Timbuktu. Constituia-se um tribunal para fazer justiça. Em Ghana, os procedimentos empregados para fazer o acusado confessar eram bastante rudimentares. Em casos de assassinato ou de outros crimes e dívidas o oficial encarregado usava o suplicio pela água. Esse metodo de suplicio consistia em fazer o acusado beber água na qual se imergia uma madeira especial (uma variedade de Acacia) com gosto amargo. Se o reu vomitasse esse preparado era considerado inocente. Isso acontecia diante de um tribunal oficiado pelo encarregado real.

O livro e o autor - Veja o link abaixo: