São representadas nas coleções e museus por "adornos de cabeça", mas preferimos chamá-las de topos de máscara, pois são complementadas por longas fibras, do alto aos pés dos "dançarinos", além de não serem máscaras faciais.
O eixo (vertical ou horizontal) é acentuado pelo prolongamento dos chifres.
Paulme (in Balandier & Maquet 1968) distingue três tipos formais associados a estilos regionais do território dos Bambara.
O mais conhecido deles é o vertical, simulando uma crina com motivos geométricos vazados.
Os verticais são normalmente considerados masculinos, e têm a "face" parcialmente (no bico ou focinho do animal representado) chapeada com metal com incisões geométricas.
Os motivos decorativos, esculpidos ou forjados, assim como a pintura e a aplicação de metal são um recurso plástico muito usual não apenas em outras máscaras faciais dos Bambara, como também característico de uma máscara dos Marka (Mali e Níger), que, "disposta em pares", se prestam a "representar a corte que um homem faz a uma mulher".
Esta, que pode ser considerada uma "máscara-capacete", apresenta uma figura de queixo pontudo, cuja fronte possui dois prolongamentos pontiagudos esculpidos e quase paralelos.
Eles podem aludir a um zoomorfismo, mas, na falta de outros dados, é mais prudente que sejam tomados como recursos de abstração figurativa e não temática.