História do povo Fon
Ganye Hessou - (1600 a 1620)
Seu emblema é um pássaro e um tambor.
A simbologia vem do aforismo: Do mesmo modo que não se pode
impedir o pássaro de cantar, não se pode impedir o tambor de ressonar.
A explicação é: Ninguém pode impedir Ganye Hessou de dar
conselhos ao rei Dako, seu irmão.
Gangnihessou, ou Ganye Hessou, é o primeiro rei na tradição
dos reis Daomeanos.
Descendência
De acordo com as historias Gangnihessou veio de uma dinastia
do século 16, originária de Tado no rio Moro, lugar situado no atual Togo.
Ele era um entre quatro irmãos.
Um deles foi o rei do Grande Ardra, e após sua morte seus territórios
foram divididos entre os irmãos.
Foi deste modo que o Daomé surgiu.
Seu tamanho inicial não era maior do que o planalto de
Abomé.
Rei
Ganye Hessou reinou por volta de 1620.
Diz-se que foi destronado por seu irmão Dakodonou enquanto
viajava pelo reino.
Seus símbolos são o pássaro gangnihessou, um tambor, uma
zarabatana.
O pássaro era um anagrama do seu nome.
Historia
Não ha certeza de que ele foi mesmo um rei. É possível que
tenha sido um chefe importante, que cuidou dos assuntos da sociedade através de
seu aconselhamento, sendo possível que o seu irmão Dakodonou ter sido o
primeiro a assumir o titulo de rei.
Quanto a Dokodonou não ha duvida de ele ter sido rei.
Grande Ardra
Se acompanharmos a historia com cuidado, veremos que os
relatos apontam Gangnihessou como sendo o segundo irmão, rei do Grande Ardra, e
senhor das três terras.
Existem inclusive historias que designam a ele essa função.
Nelas, Dogbagrigenu é o irmão que ficou com o Daomé, e
Dakodonou o filho de Dogbagrigenu.