Cultura do povo Fon
O rei do Daomé era um ser sagrado.
Ele detinha uma série de títulos:
Dada, o pai de toda a comunidade.
Dokonum, o guardião e distribuidor de bens.
Semedô, o senhor do mundo.
Ainon, o senhor da terra.
Jehossû, o senhor das perolas (contas).
O seu totem era o Leopardo
Suas insígnias de poder real eram:
O Kataklê, a banqueta de três pés.
As Afokpas, sandálias.
O Avotita, pano bordado com desenhos em aplique.
O Awe, guarda-sol.
O Mankpo, o cetro em forma de machado.
O Sô, fuzil.
O Hwi, sabre.
A banqueta e os sapatos legitimavam o novo rei entronado
O pano bordado, o guarda-sol e o cetro eram seus atributos
para a apresentação em público.
O cetro em forma de machado, com a cabeça de um carneiro
cuspindo fogo, representava a sua onipresença tanto em vida como na morte.
O sabre e o fuzil testemunhavam o caráter guerreiro da
realeza.
O rei possuía um poder místico, religioso e temporal, r
gozava de múltiplos privilégios como o de usar sandálias e ser transportado em
redes.
Os súditos só podiam se aproximar diante dele prostrando-se
no chão empoeirado, com o peito nu e os pés descalços, em sinal de respeito.
Treze foram os reis que se sucederam em Abomé, cada um deles
com um nome forte, tirado de uma frase alegórica, evocando seu percurso, sua
visão e seus projetos.
Reinaram de 1600 à 1900.
Os Reis
Ganye Hessou
Dako Donou
Houegbadja
Akaba
Tegbessou
Kpingla
Agonglo
Adandozan
Guezo
Glele
Gbehanzin
Agoli Agbo