A Sociedade Americana de Colonização, lançada em 1816 por
Robert Finley, oferecia a emigração para a Libéria (Terra dos Libertos), uma
colônia fundada em 1820 a alguns escravos emancipados.
O escravo emancipado Lott Carey se transformou no primeiro
missionário americano na África.
Esta tentativa de colonização foi resistida pelo povo nativo
da região.
Liderados pelos sulistas dos Estados Unidos, o primeiro
presidente da Sociedade Americana de Colonização foi James Monroe da Virgínia,
quem se transformou no quinto presidente dos EUA de 1817 a 1825.
Desta forma, um dos principais partidários da colonização na
África foi o mesmo homem que proclamou, em seu "Discurso de Estado e
União" de 1823, a opinião de que as potências europeias já não deveriam
colonizar as Américas ou interferir nos assuntos relacionados às nações
soberanas na América.
Em troca, os Estados Unidos da América planejava se manter
neutro nas guerras entre as potências europeias e/ou em guerras entre uma
potência e sua colônia.
Em contrapartida, caso essas guerras ocorressem nas
Américas, os EUA veria tal ação como hostil e tomaria uma atitude.
Esse famoso estatuto é conhecido como Doutrina Monroe e foi
a base de neutralidade dos EUA durante o século XIX.
Assim, Jehudi Ashmun, um dos primeiros líderes da ACS,
visualizou um Império Americano na África. Entre os anos 1825 e 1826, fez o
possível para arrendar, anexar e/ou comprar terras tribais em torno da costa e
perto de importantes rios que conduzem ao interior africano.
Igualmente que seu predecessor, o tenente Robert F.
Stockton, em 1821 estabeleceu um lugar para a Monróvia persuadindo a um chefe
local, a quem se referia como "Rei Peter", para vender o Cabo
Mesurado apontando uma pistola em sua cabeça, Ashmun estava preparado para usar
a força para estender o território de sua colônia.
Em um tratado de maio de 1825, o "Rei Peter" e
outros reis nativos concordaram em vender as terras.
Em março de 1825, a ACS iniciou uma publicação trimestral da
"revista colonial do repositório africano". Ralph Randolf Gurley foi
quem encabeçou a sociedade até 1844.
Concebido como órgão primordial da sociedade, o Conceived as
the Society's propagand organ, o repositório prometeu tanto a colonização
quanto a Libéria.
A sociedade controlou a colônia de Libéria até 1847 quando
os britânicos se anexaram no assentamento, a Libéria foi proclamada um estado
livre e independente, transformando-se assim com a primeira nação africana
descolonizada.
Em 1867, a sociedade havia mandado mais de 13 mil
emigrantes.
Depois da Guerra Civil Americana (1861-1865), quando as
pessoas tentaram ir à Libéria, o suporte financeiro para a colonização havia
diminuído.
Durante seus últimos anos, a sociedade se focou em projetos
educacionais e missionários na Libéria mais do que na emigração.
Fonte consultada: Wikipedia
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