O imperialismo em seu estágio inicial era geralmente o ato
de exploradores individuais e de alguns mercadores aventureiros. As potências
coloniais estavam longe de aprovar sem qualquer distinção as aventuras caras
realizadas no exterior.
Vários lideres políticos importantes como Gladstone
opuseram-se à colonização nos primeiros anos.
Todavia, durante sua segunda eleição como primeiro ministro
ele não conseguiu resistir ao Lobby colonial em seu gabinete, e portanto não
cumpriu sua promessa eleitoral de desligar a Inglaterra do Egito.
Apesar de estar em oposição ao imperialismo, Gladstone foi
pressionado pela Longa Depressão a concordar com o Jingoísmo (um
ultranacionalismo belicoso e expansionista): os imperialistas haviam se tornado
os parasitas do patriotismo.
Na França o politico radical Georges Clemenceau também se
opôs inflexivelmente a isso: ele acreditava que a colonização era uma diversão
para “além da linha azul das montanhas de Vosges” (uma referência à Alsácia que
estava sob o domínio alemão, do outro lado da montanha), ou seja, revanchismo e
a compulsão para recuperar a região da Alsacia-Lorena que havia sido anexada em
1871 pelo tratado de Frankfurt.
Na verdade Clemenceau pôs abaixo o gabinete de Jules Ferry
após o desastre de Tonquim em 1885.
De acordo com Hannah Arendt nas Origens do Totalitarismo
(1951), essa expansão de soberania nacional nos territórios de além-mar
contradizia a unidade de estado-nação que proporcionava cidadania para sua
população.
Portanto, a tensão entre a vontade universalista para
respeitar os direitos humanos dos povos colonizados, podendo ser considerados
“cidadãos” do estado-nação, e os imperialistas, levam a uma exploração cínica
das populações emergentes consideradas inferiores.
Alguns países colonizadores opuseram-se àquilo que
consideravam males desnecessários da administração colonial, deixados por conta
própria. Foram descritos no livro de Joseph Conrad, O Coração das Trevas de
(1899) – no livro de Kipling - O peso do homem branco, ou no de Louis-Ferdinand
Céline – A Viagem ao fim da Noite (1932).
Portanto, os lobbys coloniais foram estabelecidos para
legitimar a disputa pela África e outras aventuras ultramarinas dispendiosas.
Na Alemanha e, França e Inglaterra, a burguesia começou a reivindicar
fortes políticas ultramarinas para assegurar o crescimento do mercado.
Em 1916, Lênin iria publicar o livro, Imperialismo, o
estágio mais alto do Capitalismo, descrevendo esse fenômeno.
Na Alemanha e, França e Inglaterra, a burguesia começou a reivindicar
fortes políticas ultramarinas para assegurar o crescimento do mercado. Em 1916,
Lênin iria publicar o livro, Imperialismo, o estágio mais alto do Capitalismo,
descrevendo esse fenômeno.
Mesmo nas potências menores, vozes como a de Corradini
começaram a reivindicar “lugares ao sol” para as nações chamadas de
“proletárias”, reforçando o nacionalismo e o militarismo num protótipo inicial
do fascismo.
Fonte consultada: Wikipédia
Minha tradução