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segunda-feira, 31 de março de 2014

As Colônias Africanas - O Estado Livre do Congo


O Congo Belga era o nome da atual República Democrática do Congo desde o desaparecimento do Estado Independente do Congo.

O Estado Independente do Congo foi uma colônia governada particularmente pelo rei Leopoldo II da Bélgica através de uma organização fantoche, não governamental, a Association Internationale Africaine.
Leopoldo era o único acionista e presidente dessa organização, usando-a cada vez mais para a extração de borracha, cobre e outros minérios na bacia do rio Lualaba, apesar de ter sido constituída com o propósito de soerguer a população e desenvolver a região.
O Estado compreendia toda a área da atual República Democrática do Congo e existiu de 1885 a 1908. O Estado Independente do Congo ficou mal afamado pelo crescente destrato e pilhagem das reservas naturais e pela brutalidade com os nativos, o que o levou à abolição e anexação pelo governo Belga em 1908.
O Estado Livre do Congo sob a administração de Leopoldo II tornou-se o local de um dos piores escândalos internacionais do principio do século XX.
O relato do cônsul britânico Roger Casement levou ao aprisionamento e punição dos oficiais brancos que haviam sido responsáveis pelo extermínio humano durante a expedição de coleta da borracha em 1903 (incluindo um belga que atirou em 122 congoleses).
A perda maciça de vidas e atrocidades foram temas de livros como Heart of Darkness (Coração das Trevas) de Joseph Conrad e dos clamores daqueles que apoiaram a missão colonial como Winston Churchill. O consenso geral é que o sistema de trabalhos forçados eliminou direta ou indiretamente 20% da população do Congo.
Os reformistas ingleses e americanos denunciaram ao público as condições do Estado Independente do Congo através da Associação Reformista do Congo.
Outro ativista nessas denuncias foi o escritor Arthur Conan Doyle cujo livro – O Crime do Congo – foi amplamente lido no começo do século XX.
Pelo ano de 1908, a pressão pública e as manobras diplomáticas levaram ao fim o governo de Leopoldo II e a anexação desse país à Bélgica, e então designado de Congo Belga.

Fonte consultada: Wikipédia

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