A África subsaariana, uma das últimas regiões do mundo ainda
não afetada pelo "Imperialismo Formal" e a "civilização"
tornou-se uma região atrativa para as potências europeias por razões econômicas
e raciais.
Durante uma época onde a balança comercial da Grã-Bretanha
mostrava um déficit em seu crescimento, com os mercados continentais se
encolhendo e, cada vez mais protecionistas devido a Grande Depressão, entre os
anos de 1873 e 1896, a África oferecia ao Reino Unido, Alemanha, França, entre
outros países, um mercado aberto no qual se aproveitava o grande excedente de
produção e um mercado que importa mais da metrópole do que exporta.
Devido ao fato de o Reino Unido ter se desenvolvido como a
nação mais importante da sociedade pós-industrial, os serviços se transformaram
num setor da economia britânica.
As exportações financeiras mantinham a economia do Reino
Unido em pé, especialmente os investimentos de capital fora da Europa.
Particularmente para o desenvolvimento de mercados abertos na África
(predominantemente em assentamentos coloniais), Oriente Médio, sul e sudeste da
Ásia e Oceania.
Além disso, o capital excedente era em geral mais rentável
que investir no exterior, onde a mão-de-obra barata, competência limitada e
matérias-primas abundantes desencadearam a grande exploração do continente
africano.
Outro atrativo para o Imperialismo foi a demanda por
recursos não disponíveis e/ou escassos da Europa, especialmente o Cobre,
algodão, borracha, chá e folha-de-flandres, recursos dos quais os consumidores
europeus já haviam se acostumados, e, a indústria do Velho Mundo se tornara
novamente dependente.
De qualquer maneira, na África - exceto na região da atual
União Sul-Africana em 1909 - a quantidade de capital investido pelos europeus
eram relativamente baixa, comparado com outros países, antes e mesmo após a
Conferência de Berlim resolveriam os problemas dos preços baixos e da
superprodução, causados pelos mercados continentais em diminuição.
Esta diminuição nos mercados Continentais foi um fator chave
para o novo período Neo Imperialista a nível global.
Historiadores posteriores haviam notado que tais
estatísticas só anularam o fato de que o controle formal da África tropical
tinha grande valor estratégico numa era de rivalidades imperiais, enquanto isso
o Canal de Suez havia permanecido como uma localização estratégica.
A Febre do ouro de Witwatersrand de 1886, que levou à
fundação de Johannesburgo e foi um fator importante na Segunda Guerra dos
Bôeres em 1889, contou com a "conjunção do dinheiro e da mão-de-obra
supérfluos" que se deram as mãos para juntos abandonarem o país.
Fonte consultada: Wikipedia
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