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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mercados Globais

A Partilha da África

A África subsaariana, uma das últimas regiões do mundo ainda não afetada pelo "Imperialismo Formal" e a "civilização" tornou-se uma região atrativa para as potências europeias por razões econômicas e raciais.
Durante uma época onde a balança comercial da Grã-Bretanha mostrava um déficit em seu crescimento, com os mercados continentais se encolhendo e, cada vez mais protecionistas devido a Grande Depressão, entre os anos de 1873 e 1896, a África oferecia ao Reino Unido, Alemanha, França, entre outros países, um mercado aberto no qual se aproveitava o grande excedente de produção e um mercado que importa mais da metrópole do que exporta.
Devido ao fato de o Reino Unido ter se desenvolvido como a nação mais importante da sociedade pós-industrial, os serviços se transformaram num setor da economia britânica.
As exportações financeiras mantinham a economia do Reino Unido em pé, especialmente os investimentos de capital fora da Europa. Particularmente para o desenvolvimento de mercados abertos na África (predominantemente em assentamentos coloniais), Oriente Médio, sul e sudeste da Ásia e Oceania.
Além disso, o capital excedente era em geral mais rentável que investir no exterior, onde a mão-de-obra barata, competência limitada e matérias-primas abundantes desencadearam a grande exploração do continente africano.
Outro atrativo para o Imperialismo foi a demanda por recursos não disponíveis e/ou escassos da Europa, especialmente o Cobre, algodão, borracha, chá e folha-de-flandres, recursos dos quais os consumidores europeus já haviam se acostumados, e, a indústria do Velho Mundo se tornara novamente dependente.
De qualquer maneira, na África - exceto na região da atual União Sul-Africana em 1909 - a quantidade de capital investido pelos europeus eram relativamente baixa, comparado com outros países, antes e mesmo após a Conferência de Berlim resolveriam os problemas dos preços baixos e da superprodução, causados pelos mercados continentais em diminuição.
Esta diminuição nos mercados Continentais foi um fator chave para o novo período Neo Imperialista a nível global.
Historiadores posteriores haviam notado que tais estatísticas só anularam o fato de que o controle formal da África tropical tinha grande valor estratégico numa era de rivalidades imperiais, enquanto isso o Canal de Suez havia permanecido como uma localização estratégica.
A Febre do ouro de Witwatersrand de 1886, que levou à fundação de Johannesburgo e foi um fator importante na Segunda Guerra dos Bôeres em 1889, contou com a "conjunção do dinheiro e da mão-de-obra supérfluos" que se deram as mãos para juntos abandonarem o país.

Fonte consultada: Wikipedia
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