De acordo com J. Olumide Lucas, os iorubas viveram no antigo
Egito durante a antiguidade, antes de migrarem para a costa atlântica. Para
demonstrar sua tese ele usou as similaridades ou identidades das línguas, as
crenças religiosas, costumes, nomes de pessoas e de locais, e de coisas em
geral.
Conforme o seu pensamento, existem provas abundantes para
provar a conexão entre os antigos egípcios e os iorubas. A maioria dos
principais deuses egípcios era bem conhecida pelos iorubas desse tempo. Entre
eles estão, Osiris, Isis, Horus, Shu, Sut, Thot, Khepera, Amon, Anu, Khonsu,
Khopri, Hathor, Sokaris, Ra, Seb, as quatro divindades elementais, e outros.
Grande parte deles sobrevive tanto em atributos quanto em nomes. Ou em ambos.
I-Ra-Wo significa em ioruba, a estrela que acompanha o sol.
Khonsu veio a ser Osu (a Lua). As variações linguísticas são explicadas pelo
autor com base na fonética da língua ioruba. Ele ressalta que as noções
ontológicas dos antigos egípcios, tais como Ka, Akhu, Ku, Saku, e Ba, podem ser
encontradas na língua ioruba. Ele também aponta para a existência da escrita hieroglífica
(literalmente significando escrever as palavras de Deus na língua egípcia), e
expõe todas essas ideias ao longo de quatrocentas páginas.
Pode-se ressaltar também, que o "papa" dos iorubas,
o Oni, possui o mesmo título de Osíris, o deus Egípcio, Kuso. (Kosso). Esse
nome vem de uma colina chamada Kuse, perto de Ilê-Ifé, além de outra com o
mesmo nome na Nubia, perto da antiga Meroë, para oeste do Nilo, no coração do
país dos Kush. O nome Kuso também se repete na Abissínia.
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