Inaugurado no dia 6 de maio de 1988, resultou do proveitoso intercâmbio mantido entre a Bahia e o país africano Benin, através da cidade de Cotonou. Pertencente à Fundação Gregório de Mattos, tem exterior colonial e interior concebido pela arquiteta Lina Bo Bardi. O acervo apresenta peças da arte popular de Cotonou, República Popular do Benin, e exposições temporárias de artistas locais.
Se você acha que não conhece o trabalho da arquiteta Lina Bo Bardi, está enganado. Com certeza já viu ao menos uma foto do MASP, Museu de Arte de São Paulo, que fica na Avenida Paulista. Este é um dos seus projetos mais ambiciosos e famosos. Mas esta italiana naturalizada brasileira, além de outros projetos arquitetônicos, também criou móveis de madeira que hoje são admirados e estudados em escolas de vários países. Conheça um pouco de suas criações.
A trajetória de Lina Bo Bardi
Lina Bo Bardi nasceu em Roma, em 1914. Formada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma, decidiu ir para Milão, achando que Roma era uma cidade parada demais. Ela trabalhou no escritório do arquiteto milanês Gió Ponti, líder do movimento pela valorização do artesanato italiano, onde aprendeu as primeiras lições da carreira. Foi também editora da revista Domus, durante a 2a Guerra Mundial, e incomodou a polícia e os fascistas italianos com seus artigos de cunho social sobre arquitetura e design. Em 1946, casou-se com o jornalista, promotor e crítico de arte Pietro Maria Bardi e, um ano depois, o casal mudava-se para o Brasil a convite do jornalista Assis Chateaubriand, diretor dos Diários Associados, para fundar e dirigir um museu de arte em São Paulo - o MASP. Nos seus primeiros anos, o museu funcionou no andar de um prédio da rua 7 de abril, onde Lina fez algumas adaptações. Depois, desenharia a sede definitiva do MASP, na Avenida Paulista, concluída em 1969, reformulando conceitos de como deveria ser um museu: não um mausoléu intelectual, mas um espaço aberto, com sentido didático, e dirigido a toda a população.
Ela acreditava que o design e a arquitetura populares no Brasil poderiam dar a resposta ao impasse pelo qual a arquitetura moderna passava. Colocou esta idéia nos desenhos de seus móveis, que, muitas vezes, lembravam peças caipiras ou regionais. nos anos 50, Lina foi para a Bahia em 1958, onde ficou até 1964. Ali, mergulhou na pesquisa da arte popular, o que acabou influenciando seu trabalho. Fundou e dirigiu o Museu de Arte Moderna da Bahia e restaurou o Solar do Unhão, transformando-o em Museu de Arte Popular, com destaque para seu trabalho com madeira da nova escada, com sistema de encaixes de carros de boi. Lina também dirigiu os projetos de recuperação do Centro Histórico da Bahia, realizando a Casa do Benin.
Se você acha que não conhece o trabalho da arquiteta Lina Bo Bardi, está enganado. Com certeza já viu ao menos uma foto do MASP, Museu de Arte de São Paulo, que fica na Avenida Paulista. Este é um dos seus projetos mais ambiciosos e famosos. Mas esta italiana naturalizada brasileira, além de outros projetos arquitetônicos, também criou móveis de madeira que hoje são admirados e estudados em escolas de vários países. Conheça um pouco de suas criações.
A trajetória de Lina Bo Bardi
Lina Bo Bardi nasceu em Roma, em 1914. Formada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma, decidiu ir para Milão, achando que Roma era uma cidade parada demais. Ela trabalhou no escritório do arquiteto milanês Gió Ponti, líder do movimento pela valorização do artesanato italiano, onde aprendeu as primeiras lições da carreira. Foi também editora da revista Domus, durante a 2a Guerra Mundial, e incomodou a polícia e os fascistas italianos com seus artigos de cunho social sobre arquitetura e design. Em 1946, casou-se com o jornalista, promotor e crítico de arte Pietro Maria Bardi e, um ano depois, o casal mudava-se para o Brasil a convite do jornalista Assis Chateaubriand, diretor dos Diários Associados, para fundar e dirigir um museu de arte em São Paulo - o MASP. Nos seus primeiros anos, o museu funcionou no andar de um prédio da rua 7 de abril, onde Lina fez algumas adaptações. Depois, desenharia a sede definitiva do MASP, na Avenida Paulista, concluída em 1969, reformulando conceitos de como deveria ser um museu: não um mausoléu intelectual, mas um espaço aberto, com sentido didático, e dirigido a toda a população.
Ela acreditava que o design e a arquitetura populares no Brasil poderiam dar a resposta ao impasse pelo qual a arquitetura moderna passava. Colocou esta idéia nos desenhos de seus móveis, que, muitas vezes, lembravam peças caipiras ou regionais. nos anos 50, Lina foi para a Bahia em 1958, onde ficou até 1964. Ali, mergulhou na pesquisa da arte popular, o que acabou influenciando seu trabalho. Fundou e dirigiu o Museu de Arte Moderna da Bahia e restaurou o Solar do Unhão, transformando-o em Museu de Arte Popular, com destaque para seu trabalho com madeira da nova escada, com sistema de encaixes de carros de boi. Lina também dirigiu os projetos de recuperação do Centro Histórico da Bahia, realizando a Casa do Benin.