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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mascaras Bamileke, tribo da savana ocidental - Camarões

Bamileke- arte da máscara

As máscaras de Bamileke são feitas para hornrar o Fon (rei) ou os chefes de destaque. 
Essas peças são consideradas como objetos de poder sendo exibidas durante os rituais e cerimônias importantes de comemoração e celebração dos ancestrais reais. 
As contas coloridas são parte importante destas máscaras e os padrões abstratos são considerados símbolos de grande sabedoria. 
Os buzios retratam a riqueza. 
O poder de um Fon também garante a protecção do seu povo e propicia a fertilidade dos campos e a fecundidade das mulheres.
As máscaras também são usadas durante o plantio e a colheita, para o festival anual da estação seca, na abertura da caça real e para expedições de guerra. 


Máscaras antropomórficas e zoomórficas

O rei é apoiado pelas sociedades tribais que acreditam nos seus poderes sobrenaturais o que lhe permite transformar-se de homem em animal, em elefantes, lagartos ou búfalos.
Isso lhe permite criar um vínculo entre o homem e o reino dos espíritos, para buscar a orientação de seus antepassados. Esta travessia das fronteiras é feita somente durante rituais especiais.
As máscaras de elefante e búfalo representam força e poder.
Após várias invasões desde o século XVII levaram o povo Bamileke a mover-se para o Sul, onde se misturaram com o povo de Bamum resultando numa fecundação de idéias e habilidades artísticas.
Os Bamilike adoram um Deus supremo (Si), mas homenageiam com maior frequncia aos seus ancestrais. Eles acreditam que os espíritos ancestrais são incorporados em crânios.
Eles acreditam que as mulheres respondem pela fertilidade do solo e por isso são responsáveis pelo plantio e a colheita das culturas. Os homens de Bamileke ajudam arar a terra e são excelentes caçadores.
As planicies fizeram parte das longas rotas de comércio que ligam com o porto de Douala e através de mercadores trans-saarianos, compreendendo os fulas e hauçás ao norte.
O chefe tribal ou Fon responsável no controle da aldeia é auxiliado por um conselho de anciãos. A ele cabe ocontrole de toda a terra pertencente à aldeia e é respeitado como um juiz supremo. As proibições sociais dentro do vilarejo são controladas por uma série de associações de anciãos e sociedades secretas, sob os auspícios do chefe.