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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um palacete contemporâneo no Cairo

Casa pós-moderna no Cairo, construída entre 1995 e 2000, inspirada nas composições neoclássicas da Beaux Arts de Paris do início do século XIX.

École des Beaux-Arts

O termo École des Beaux-Arts refere-se a diversas escolas de Arte na França, a mais famosa delas, a École nationale supérieure des beaux-arts localiza-se em Paris próxima ao Museu do Louvre.
O estilo arquitetônico Beaux-Arts, originado da Escola de Belas Artes de Paris, combina influências gregas e romanas com ideias renascentistas.
É um estilo muito ornamentado, com muitas colunas, flores, estátuas, etc.
No Brasil, um exemplo é o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, construído no início do século XX.
O estilo foi amplamente utilizado em prédios públicos e durou das últimas décadas do século XIX até a década de 1920.

O Pós-Modernismo Historicista

Um fenômeno arquitetônico extremamente significativo do período de transição do movimento moderno para o que viria a ser o pós-moderno, pela capacidade evocativa e pela imensa carga simbólica das formas geométricas simples, pela observação do sistema Beaux Arts, pela síntese entre modernidade e tradição, mirando a história sem imitá-la.
Os primeiros fundamentos teóricos que serviram de base para a proliferação desse revival foram estabelecidos pelo arquiteto americano Robert Venturi, em 1966, no seu livro Complexity and contradiction in architecture, no qual ele apresenta uma série de preferências visuais em oposição ao modernismo.
Mais tarde, em 1972, em parceria com Denise Scott-Brown e Steven Izenour, Venturi lança um novo livro, Learning from Las Vegas, advogando o retorno à cultura popular através do uso de imagens e técnicas pop.
Entretanto, o maior protagonista da nova tendência veio a ser Charles Jencks com o seu livro The language of post-modern architecture, no qual ele discute os possíveis fundamentos do que seja essa nova linguagem.
No Brasil, algumas notáveis manifestações pós-modernistas estão em Minas Gerais, materializadas por Éolo Maia, Silvio Podestá e Jô Vasconcellos.