Arte Têxtil Africana
Esses trajes são usados pelos Bamanas para a proteção na
floresta, tanto contra animais quanto maus espíritos.
Um bom caçador deve ser tanto o mestre da floresta e dos animais selvagens
quanto o negociador do mundo sobrenatural com poderes para lidar com os espíritos.
Essas túnicas são frequentemente adornadas com pequenos objetos tais como chifres, espelhos, joias e bolsas de couro usados como uma arma defesa e de proteção dos caçadores dentro da floresta.
Os tecelões de língua Mande (Mande, Bamana, Mandingo, Yarse, etc.) são os produtores dessas roupas cuja influencia está mais difundida.
Entretanto ha outros trajes nesse estilo usados Fulanis (Peul), Hauçá e Dogon.
Região do Mande
Os termos Mande, Manding e Mandingue todos tem sido usados para tentar identificar a civilização que hoje ocupa um terço a oeste da grande savana do norte da África e grandes trechos das florestas nas regiões costeiras. Mande é um termo usado há bastante tempo por classificadores da cultura africana e também por aqueles que traçam núcleos linguísticos comuns próximos ou similares mesmo dentre os vários grupos e subgrupos étnicos que formam essa cadeia de povos e essa região. Uma ramificação da língua falada no que se chama Niger-Congo.A pronúncia desse termo também representa de maneira mais completa e abrangente a pronúncia aceita ou recebida dessa palavra por uma grande maioria dos que falam alguma língua do Mande.Manding e Mandingue já são derivadas das pronúncias usadas nas regiões oeste da Diáspora, nas áreas colonizadas do Mande após o grande Império Mali ter se estendido.
Identificar e tentar tornar esse termo exato ou próximo de como sendo definidor final dessa região geográfica (e não linguisticamente) falando sofre discordâncias. Mesmo a tentativa de traçar uma linha única, uma faixa pelo mapa que defina finalmente o que é Mande e quais países abriga sofre discordâncias pelos mais sérios pesquisadores. A grande variedade de diferentes interpretações por conta de suas fronteiras, interpretações essas que também variam de acordo com crenças locais e com a politica, aponta para uma busca para que a região tenha ao menos uma classificação e essência em relação a esses fatores que a definem: fatos históricos, a diáspora, proximidades linguísticas e culturais; mesmo isso pode sofrer diferentes interpretações, não havendo uma verdade final e absoluta, mas sim proximidades bastante grandes. Iremos nos basear nessas proximidades para explicar a região sob vários aspectos, mas iremos também descrever as discordâncias.
Os Bamana formaram dois grandes estados: Segu e Kaarta, que tiveram o mesmo período aproximado de existência que o Império Mali e os Diula estabeleceram uma rede enorme e impressionantemente forte de comércio, expandindo a fronteira do Mande e sua complexa economia.
Os habitantes do Mande são a princípio agricultores e muitos são cultivadores de terras, espécie de fazendeiros em tempo integral e tem nisso suas subsistências. Os Bamana e os Maninka chamam esse grupo de Horon. Os Horon (palavra que vem de nascido livre ou nascido nobre) e que vem de Horonya (liberdade) cultivam a terra, governam, defendem e conquistam terras. Os cultivadores durante os períodos de colheita passam todo o tempo nos campos. Durante outras épocas exercem outras atividades, onde um dos membros da família, por exemplo, deve construir cestas, esteiras e materiais similares. Outro deve vender o excedente das colheitas no mercado local e outro ainda pode vir a juntar-se aos caçadores por certo período. Muitos deles se tornam comerciantes e podem ir de vila em vila deixando os produtos para outros membros da família.
Essas túnicas são frequentemente adornadas com pequenos objetos tais como chifres, espelhos, joias e bolsas de couro usados como uma arma defesa e de proteção dos caçadores dentro da floresta.
Os tecelões de língua Mande (Mande, Bamana, Mandingo, Yarse, etc.) são os produtores dessas roupas cuja influencia está mais difundida.
Entretanto ha outros trajes nesse estilo usados Fulanis (Peul), Hauçá e Dogon.
Região do Mande
Os termos Mande, Manding e Mandingue todos tem sido usados para tentar identificar a civilização que hoje ocupa um terço a oeste da grande savana do norte da África e grandes trechos das florestas nas regiões costeiras. Mande é um termo usado há bastante tempo por classificadores da cultura africana e também por aqueles que traçam núcleos linguísticos comuns próximos ou similares mesmo dentre os vários grupos e subgrupos étnicos que formam essa cadeia de povos e essa região. Uma ramificação da língua falada no que se chama Niger-Congo.A pronúncia desse termo também representa de maneira mais completa e abrangente a pronúncia aceita ou recebida dessa palavra por uma grande maioria dos que falam alguma língua do Mande.Manding e Mandingue já são derivadas das pronúncias usadas nas regiões oeste da Diáspora, nas áreas colonizadas do Mande após o grande Império Mali ter se estendido.
Identificar e tentar tornar esse termo exato ou próximo de como sendo definidor final dessa região geográfica (e não linguisticamente) falando sofre discordâncias. Mesmo a tentativa de traçar uma linha única, uma faixa pelo mapa que defina finalmente o que é Mande e quais países abriga sofre discordâncias pelos mais sérios pesquisadores. A grande variedade de diferentes interpretações por conta de suas fronteiras, interpretações essas que também variam de acordo com crenças locais e com a politica, aponta para uma busca para que a região tenha ao menos uma classificação e essência em relação a esses fatores que a definem: fatos históricos, a diáspora, proximidades linguísticas e culturais; mesmo isso pode sofrer diferentes interpretações, não havendo uma verdade final e absoluta, mas sim proximidades bastante grandes. Iremos nos basear nessas proximidades para explicar a região sob vários aspectos, mas iremos também descrever as discordâncias.
Os Bamana formaram dois grandes estados: Segu e Kaarta, que tiveram o mesmo período aproximado de existência que o Império Mali e os Diula estabeleceram uma rede enorme e impressionantemente forte de comércio, expandindo a fronteira do Mande e sua complexa economia.
Os habitantes do Mande são a princípio agricultores e muitos são cultivadores de terras, espécie de fazendeiros em tempo integral e tem nisso suas subsistências. Os Bamana e os Maninka chamam esse grupo de Horon. Os Horon (palavra que vem de nascido livre ou nascido nobre) e que vem de Horonya (liberdade) cultivam a terra, governam, defendem e conquistam terras. Os cultivadores durante os períodos de colheita passam todo o tempo nos campos. Durante outras épocas exercem outras atividades, onde um dos membros da família, por exemplo, deve construir cestas, esteiras e materiais similares. Outro deve vender o excedente das colheitas no mercado local e outro ainda pode vir a juntar-se aos caçadores por certo período. Muitos deles se tornam comerciantes e podem ir de vila em vila deixando os produtos para outros membros da família.