A fundação de Oyó
Oranyan (também conhecido como Oranmiyan), o irmão do
príncipe herdeiro do Reino ioruba de Ile-Ifé, fez um acordo com seu irmão para
organizar uma incursão punitiva contra o reino do Benin, seus vizinhos do
norte, por ter insultado seu pai Ekaladerhan, mais conhecido como Oduduwa, o
primeiro Ooni de Ifé.
O insulto foi uma intriga de corte com o intuito de tira-lo
do trono.
No caminho para a batalha, os irmãos brigaram e o exército
foi dividido.
A tropa de Oranyan não era suficientemente grande para fazer
um ataque com êxito, então eles vagaram a costa sul até chegar Bussa.
La chegando, o chefe local recepcionou-o e lhe presenteou
com uma grande serpente que tinha um encanto mágico amarrado à sua garganta.
O chefe orientou Oranyan para acompanhar a cobra até um
local onde ela parasse por sete dias e desaparecesse no solo.
Seguindo os seus Oranyan fundou Oyó aonde a serpente parou.
Esse lugar é lembrado como Ajaka.
Oranyan fez de Oyó seu novo reino e tornou-se o primeiro
'oba' (significando 'Rei' ou 'Imperador' na língua ioruba) com o título de
'Alaafin de Oyó' (Alaafin significa 'dono do palácio' em Ioruba).
Ele deixou todos os seus tesouros em Ifé permitindo que outro
rei chamado Adimu reinasse ali.
Período Inicial
Oranyan, foi sucedido pelo Oba Ajaka, Alaafin de Oyó.
Este Oba foi logo deposto, porque ser desprovido da força
militar Ioruba e permitir demasiada independência a seus subchefes.
A liderança foi então conferida ao irmão de Ajaka, Sango
(conhecido entre nos como Xangô, ou Jakuta) que mais tarde foi divinizado como
a divindade dos trovões e relâmpagos.
Ajaka, um oba bem mais opressivo e tirânico, foi reentronado
após a morte de Sango.
Seu sucessor, Kori, conseguiu conquistar o resto do que mais
tarde os historiadores referem-se como "a Oyó metropolitana", por ser
a parte mais central do império.