Tambor de Mina - Culto Jêje (Ewe Fon)
Nome de uma das famílias de divindades da Casa das Minas.
É o panteão de Odã, chefiados por Acóssi Sapatá.
Constituem o panteão da Terra, e representam a miséria e o
poder. “Os pobres que são poderosos”.
São reis caboclos cuja casa é uma choupana de sapé, chamada
Dambirá, onde ficam os aposentos desses voduns.
Entre agosto e janeiro os filhos de Dambirá não podem comer
gergelim, alimento que é usado nos rituais de limpeza para afastar doenças de
pele.
Voduns:
Acóssi Sapatá (Acóssi, Acossapatá ou Odan) - curador e
feiticeiro conhece os remédios para curar todas as doenças. Tornou-se doente
por tratar dos enfermos.
Pai de Lepom, Poliboji, Borutoi, Bogono, Alogué, Boça,
Boçucó e dos gêmeos Roeju e Aboju.
Azile - irmão de Acóssi. Também é enfermo.
Azonce (Azonço, Agonço ou Dambirá-Agonço) - irmão de Acóssi
e Azile, o único que não é doente.
É velho e nagô. Pai de Euá.
Euá - filha de Azonce, também é nagô.
Lepom - filho mais velho de Acóssi. Vodum velho.
Poliboji - também vodum velho.
Borutoi (Borotoe ou Abatotoe) - vodum velho. Usa bengala.
Bogono (Bogon ou Bagolo) - transforma-se em sapo.
Alogué - é o aleijado.
Boça (Boçalabê) - Toqüém, uma moça alegre que está sempre ao
lado de seu irmão Boçucó.
Boçucó - outro dos irmãos mais novos. Toqüém.
Roeju e Aboju - irmãos gêmeos. Ambos toqüéns.