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domingo, 1 de abril de 2012

Reis do Daomé


Cultura do povo Fon

O rei do Daomé era um ser sagrado.
Ele detinha uma série de títulos:

Dada, o pai de toda a comunidade.
Dokonum, o guardião e distribuidor de bens.
Semedô, o senhor do mundo.
Ainon, o senhor da terra.
Jehossû, o senhor das perolas (contas).

O seu totem era o Leopardo
Suas insígnias de poder real eram:

O Kataklê, a banqueta de três pés.
As Afokpas, sandálias.
O Avotita, pano bordado com desenhos em aplique.
O Awe, guarda-sol.
O Mankpo, o cetro em forma de machado.
O , fuzil.
O Hwi, sabre.

A banqueta e os sapatos legitimavam o novo rei entronado
O pano bordado, o guarda-sol e o cetro eram seus atributos para a apresentação em público.
O cetro em forma de machado, com a cabeça de um carneiro cuspindo fogo, representava a sua onipresença tanto em vida como na morte.
O sabre e o fuzil testemunhavam o caráter guerreiro da realeza.
O rei possuía um poder místico, religioso e temporal, r gozava de múltiplos privilégios como o de usar sandálias e ser transportado em redes.
Os súditos só podiam se aproximar diante dele prostrando-se no chão empoeirado, com o peito nu e os pés descalços, em sinal de respeito.

Treze foram os reis que se sucederam em Abomé, cada um deles com um nome forte, tirado de uma frase alegórica, evocando seu percurso, sua visão e seus projetos.
Reinaram de 1600 à 1900.

Os Reis

Ganye Hessou
Dako Donou
Houegbadja
Akaba
Tegbessou
Kpingla
Agonglo
Adandozan
Guezo
Glele
Gbehanzin
Agoli Agbo