Santeria cubana
Oricha muito conhecido e venerado na Santeria Cubana.
Responsável pela disseminação da lepra, das doenças venéreas
das pestes e da miséria.
Deixa suas marcas na pele dos homens, através das doenças
contagiosas.
Costuma esconder-se atrás da hera, e de plantas como
Cundeamor (melão de São Caetano).
Ou ainda atrás da cobra coral.
Sai de noite.
Seu culto vem do Daomé, onde é conhecido como Azojuano
(Azowano), Rei de Nupe, território Tapa.
E seu nome vem do ioruba, Babàlúaíyé (pai do mundo).
É conhecido por outros nomes africanos como Samponá ou
Sakpatá, referentes às doenças mortais como varíola e lepra.
É tão temido, que ha casas cubanas que não iniciam para esse
oricha, dão orô para Yemanjá em seu lugar com atributos para Babaluaye.
É o filho de Yemaya e Orungan,
Em alguns lugares é tido como filho de Nanan e Omolu, as
divindades fon anexadas ao panteão ioruba, associados com os poderes femininos
e da criação.
No Brasil é conhecido como Obaluaye.
Omolu significa pai da terra ou rei da terra, devido aos
seus fortes poderes descritos em muitos Odu Ifa.
Ele é tido como a divindade da loucura, envelhecimento,
doença e morte.
Porém também é aquele que cura.
Para acalma-lo é preciso de terra e agua fria.
Seu fetiche é uma gamela de barro coberta com uma cumbuca
virada para baixo, aonde recebe o seu sacrifício preferido, a galinha de
angola.
Ao possuir um iniciado, Babaluaye, curva-se para trás com as
mãos crispadas.
Ele bamboleia quase caindo.
Seu nariz fica cheio de muco e sua voz congestionada.
Movimenta-se como uma pessoa febril, com movimentos que
representam o espantar das moscas que pousam sobre suas feridas usando seu oja.
Aquele que estiver possuido tenderá a lamber as feridas dos
que estão na assistência.