Santeria cubana
Este termo designava o culto popular dos santos e das virgens na Espanha. Era na origem pejorativo e devia ter um sentido próximo ao de "idolatria". Hoje em dia é amplamente aceito pelos próprios santeros. A santería deve seu nome a um fenômeno que desde as primeiras pesquisas chamou a atenção dos afro-americanistas, tanto no Brasil como em Cuba: os escravos negros identificaram os orixás africanos a certos santos e virgens católicas.
A formação histórica das religiões afro-cubanas apresenta grandes paralelos com a das afro-brasileiras. Nos dois casos, evidentemente, a escravidão, mas também, o que foi decisivo tanto em Havana como na Bahia e em Pernambuco, a intensificação vertiginosa do tráfico, na primeira metade do século XIX (às vésperas portanto de ser abolido sob pressão da Grã-Bretanha), devido tanto ao aumento da demanda das plantações, quanto à oferta provocada pelas guerras tribais envolvendo os iorubá, chamados lucumi em Cuba e nagô na Bahia e no Recife.
Os iorubá são os principais, mas não os únicos.
fonte:
Roberto Motta Ph.D.
Universidade Federal de Pernambuco Recife
A formação histórica das religiões afro-cubanas apresenta grandes paralelos com a das afro-brasileiras. Nos dois casos, evidentemente, a escravidão, mas também, o que foi decisivo tanto em Havana como na Bahia e em Pernambuco, a intensificação vertiginosa do tráfico, na primeira metade do século XIX (às vésperas portanto de ser abolido sob pressão da Grã-Bretanha), devido tanto ao aumento da demanda das plantações, quanto à oferta provocada pelas guerras tribais envolvendo os iorubá, chamados lucumi em Cuba e nagô na Bahia e no Recife.
Os iorubá são os principais, mas não os únicos.
fonte:
Roberto Motta Ph.D.
Universidade Federal de Pernambuco Recife