Seguidores

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Oyó

O que se tornou o império de Oió começou como o Estado de Oió, que foi fundado algum tempo antes de 1400, com sua capital em Oió Ilê, (conhecido também como Katunga ou Antiga Oió). Tendo alcançado sua proeminencia através da riqueza obtida no comércio e pela posse de uma poderosa cavalaria, o Império de Oió foi o Estado iorubá mais importante politicamente entre meados do Século XVII e final do Século XVIII, dominando não apenas Estados iorubás mais fracos, como também o reino fon do Daomé, localizado no que é hoje a república do Benin.
Em 1796, uma revolta iniciada em Ilorin contra Awole, o Àláàfin, o governante de Oió, foi comandada por Afonjá, o Aare Ona Kakanfo, ou comandante supremo das forças armadas. Esta revolta, que levou à separação de Ilorin, marcou o começo da desintegração do Império de Oió, tão logo outros Estados vassalos começaram a seguir o exemplo de Ilorin. Para assegurar apoio à sua causa, Afonjá recorreu à ajuda de um professor fulani itinerante chamado Alim al-Salih, visando garantir a adesão dos iorubás muçulmanos e voluntários haussás e fulanis do norte, levando eventualmente à destruição de Oió Ilê pelos fulani em 1835, e consequentemente, a extinção do Império de Oió.
Ambos os reinos de Oyo, no sudoeste, e Benin, no sudeste, desenvolveram sistemas elaborados de organização política nos séculos XV, XVI e XVII. Ife e Benin são notas pelas suas grandes obras artísticas em marfim, madeira, bronze e metais.
Entre os séculos XVII e XIX, comerciantes europeus estabeleceram portos costeiros para o aumento do tráfico de escravos para as Américas. A Companhia Real de Niger foi criada pelo governo britânico em 1886.
A Nigéria tornou-se um protetorado britânico em 1901, e uma colônia em 1914. Em resposta ao crescimento do nacionalismo nigeriano ao final da Segunda Guerra Mundial, o governo britânico iniciou um processo de transição da colônia para um governo próprio com base federal, concedendo independência total em 1960, tornando-se a Nigéria uma federação de três regiões, cada uma contendo uma parcela de autonomia.
Em 1966, dois golpes sucessivos por diferentes grupos militares deixaram o país sob uma ditadura militar. Os Igbos, grupo dominante etnicamente na região leste, declararam independência como a República de Biafra em 1967, iniciando uma sangrenta guerra civil que terminou com sua derrota.
Em 1975, um golpe pacífico levou Murtala Ramat Mohammed ao poder, que prometeu um retorno ao estado civil. Entretanto, ele foi morto em seguida, tendo como sucessor Olusegun Obasanjo. Uma nova constituição foi promulgada em 1977, e eleições foram realizadas em 1979, sendo ganhas por Shehu Shagari.
A Nigéria retornou ao governo militar em 1983, através de um golpe que estabeleceu o Supremo Conselho Militar como o novo órgão regulamentador do país. Depois das eleições de 1993, que foram canceladas pelo governo militar, o general Sani Abacha subiu ao poder.
Quando ele morreu subitamente em 1998, Abdulsalami Abubakar tornou-se o líder do SMC, agora conhecido como o Conselho Provisório de Regulamentação. Ele anulou a suspensão da constituição de 1979 e, em 1999, a Nigéria elegeu Olusegun Obasanjo como presidente nas suas primeiras eleições em 16 anos. Obasanjo e seu partido também ganharam as turbulentas eleições de 2003.

fonte:
Wikipédia