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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Arquitetura Copta - Cairo

Arquitetura Paleo Cristã

Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os primeiros cristãos começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas.
Esse estilo apareceu pela necessidade da criação de uma nova linguagem arquitetônica que os diferenciasse das demais religiões.
Com a queda do Império Romano, o formalismo clássico vai desaparecendo da produção arquitetônica, e a arquitetura se liberta dos elementos pagãos das ordens gregas e do fausto materialista da estética romana.

Copta

O Copta foi a língua da última fase do Egito Antigo. A palavra Copta derivou-se da palavra árabe 'Qibti' que, por sua vez, é a corruptela da palavra grega 'Aigyptioi', que significa Egito.
O Copta surgiu na era cristã, foi a língua oficial da igreja egípcia, mas acabou perdendo terreno para o Árabe e, no final do século 17, estava em extinção.
No século seguinte, porém, muitos estudiosos se dedicaram ao Copta, o que, mais tarde, foi de vital importância na decifração dos hieróglifos.
O Copta, um idioma semítico, é uma ponte que liga os coptas às suas raízes egípcias ancestrais. Ele possibilitou registros escritos contínuos da sua civilização de mais de 6.000 anos, a mais longa das ainda existentes - uma civilização que tem sido considerada, desde sempre, uma verdadeira maravilha de aquisições.
Suas realizações abrangem quase todas as áreas das atividades humanas como a arte, a arquitetura, a medicina e, obviamente, suas notáveis técnicas de embalsamamento.
Para poder relatar a grandeza desta linhagem, uma linguagem comum se faz necessária - e esta língua é o Copta. Ela incorpora a mesma língua egípcia dos tempos ancestrais, que era escrita com os hieróglifos pictóricos, o Hierático prático e os úteis caracteres demóticos.
O Copta era uma língua oficial no Egito até o século XIII, quando foi substituído pelo Árabe.
Está ligado aos cristãos egípcios e a figuras como São Marcos Evangelista, Santo Antônio, São Pacômio, São Macário, Santo Atanásio, São Teófilo, São Cirilo, todos escrevendo aos monges coptas usando a linguagem Copta. Na atualidade, os cristãos coptas falam Árabe, mas usam o Copta nas suas cerimônias religiosas.

O alfabeto copta

A forma padrão do alfabeto copta é a Sahidic. Consiste de 24 letras gregas e de seis sinais "emprestados" do demótico em forma não hieroglífica, uma escrita do Egito antigo. Estes símbolos servem para os sons do Copta que não encontram correspondentes no Grego.

Jean-François Champollion

A capacidade de leitura dos hieróglifos perdeu-se por mais de um milênio e foi Jean-François Champollion, nascido em 23 de dezembro de 1790, em Figeac, uma pequena aldeia do sul da França, quem conseguiu decifrá-los de novo e integralmente, o que lhe valeu o epíteto de Pai da Arqueologia.
A chave principal da decifração foi a famosa Pedra de Roseta, descoberta em 1799 e que continha um decreto da época do faraó Ptolomeu V Epifânio (205 a 180 a.C.) grafado em hieróglifos, em demótico e em grego.
Foi comparando esses escritos, usando seus excelentes conhecimentos da língua copta e estudando outras inscrições hieroglíficas, que ele conseguiu o feito notável de nos abrir o conhecimento dos meandros da civilização egípcia antiga e deu início à egiptologia científica.Jean-François Champollion
A capacidade de leitura dos hieróglifos perdeu-se por mais de um milênio e foi Jean-François Champollion, nascido em 23 de dezembro de 1790, em Figeac, uma pequena aldeia do sul da França, quem conseguiu decifrá-los de novo e integralmente, o que lhe valeu o epíteto de Pai da Arqueologia.
A chave principal da decifração foi a famosa Pedra de Roseta, descoberta em 1799 e que continha um decreto da época do faraó Ptolomeu V Epifânio (205 a 180 a.C.) grafado em hieróglifos, em demótico e em grego.
Foi comparando esses escritos, usando seus excelentes conhecimentos da língua copta e estudando outras inscrições hieroglíficas, que ele conseguiu o feito notável de nos abrir o conhecimento dos meandros da civilização egípcia antiga e deu início à egiptologia científica.