Embora os Ewes (pronuncia-se Evé) não sejam tão conhecidos fora de Gana quanto os Axantis eles também tecem grande parte dos panos conhecidos mundialmente como kente. Muitos colecionadores consideram os tecidos Ewe como sendo a mais alta expressão de tecelagem da arte africana. Os povos Ewe vivem ao redor do delta do Volta ao sudeste de Gana e avançando sobre a fronteira do Togo.
Os povos Ewe vivem ao redor do delta do Volta uma região a sudoeste de Ghana e avançando sobre a fronteira do Togo.
Os povos Ewe vivem ao redor do delta do Volta uma região a sudoeste de Ghana e avançando sobre a fronteira do Togo.
De acordo com a historia contada pelo povo, alguns grupos chegaram a sua terra natal no século dezessete após uma série de migrações pelo leste, passando pela cidade de Notse no Togo.
Outros, ao redor da cidade de Kpetoe (conhecida pela tecelagem) apontam para uma origem Akan da região que vai em direção à costa de Accra.
Diferentemente dos Axantis eles nunca foram unidos politicamente por uma entidade administrativa, sendo dirigidos por vários chefes e sacerdotes.
Apesar de ter sempre provido os chefes locais com regalias, os tecelões Ewe trabalhavam principalmente para abastecer o comercio dos mercados e de clientes importantes.
Atualmente os tecelões concentram-se em torno de duas cidades, Kpetoe e Agbozoume, com o recente pólo do mercado de tecidos que atrai compradores de toda a região de Ghana e dos países vizinhos.
Os tecelões Ewe utilizam um tear estreito semelhante ao dos Axantis, e ha uma considerável influencia entre os tecelões de ambas as tradições, o que é algo esperado pelo longo contato histórico que existiu entre ambos, tanto através do comercio quanto pelas conquistas entre esses povos.
Entretanto a tecelagem Ewe foi influenciada e influenciou outros povos vizinhos, incluindo os Fon do da Republica do Benin e mais recentemente os Iorubas da Nigéria.
O padrão de tecido chamado Adanudo, é um dos mais expressivos dentre os tecidos Ewe, contendo uma rica variedade de apliques de outros tecidos como a seda, o rayon ou o algodão de fundo.
Vacas, ovelhas, cavalos, figuras humanas, objetos cerimoniais, chapéus, árvores, flores e utensílios domésticos como garfos, figuram entre os temas utilizados nesses tecidos.
Desde os anos quarenta alguns desses tecidos contem textos escritos na sua padronagem.
Os tecelões Ewe também criaram tecidos cuja padronagem é feita de pequenos retalhos ou fitas de tecido aplicados de forma simétrica, tal como os tecidos Axanti.
Apesar da semelhança, esses panos são diferenciados daqueles feitos pelos Axantis, pela inclusão das figuras descritas acima, e pela técnica de dobrar dois retalhos de cores distintas antes de tecer uma carreira, criando um efeito especular.
Os tecelões Ewe também produzem tecidos mais simples, porém chamativos, usando apenas o azul índigo e listas brancas ou xadrezes, provável herança dos antigos estilos praticados antes do contato com os povos Axanti.
fonte:
http://adireafricantextiles.blogspot.com/
Outros, ao redor da cidade de Kpetoe (conhecida pela tecelagem) apontam para uma origem Akan da região que vai em direção à costa de Accra.
Diferentemente dos Axantis eles nunca foram unidos politicamente por uma entidade administrativa, sendo dirigidos por vários chefes e sacerdotes.
Apesar de ter sempre provido os chefes locais com regalias, os tecelões Ewe trabalhavam principalmente para abastecer o comercio dos mercados e de clientes importantes.
Atualmente os tecelões concentram-se em torno de duas cidades, Kpetoe e Agbozoume, com o recente pólo do mercado de tecidos que atrai compradores de toda a região de Ghana e dos países vizinhos.
Os tecelões Ewe utilizam um tear estreito semelhante ao dos Axantis, e ha uma considerável influencia entre os tecelões de ambas as tradições, o que é algo esperado pelo longo contato histórico que existiu entre ambos, tanto através do comercio quanto pelas conquistas entre esses povos.
Entretanto a tecelagem Ewe foi influenciada e influenciou outros povos vizinhos, incluindo os Fon do da Republica do Benin e mais recentemente os Iorubas da Nigéria.
O padrão de tecido chamado Adanudo, é um dos mais expressivos dentre os tecidos Ewe, contendo uma rica variedade de apliques de outros tecidos como a seda, o rayon ou o algodão de fundo.
Vacas, ovelhas, cavalos, figuras humanas, objetos cerimoniais, chapéus, árvores, flores e utensílios domésticos como garfos, figuram entre os temas utilizados nesses tecidos.
Desde os anos quarenta alguns desses tecidos contem textos escritos na sua padronagem.
Os tecelões Ewe também criaram tecidos cuja padronagem é feita de pequenos retalhos ou fitas de tecido aplicados de forma simétrica, tal como os tecidos Axanti.
Apesar da semelhança, esses panos são diferenciados daqueles feitos pelos Axantis, pela inclusão das figuras descritas acima, e pela técnica de dobrar dois retalhos de cores distintas antes de tecer uma carreira, criando um efeito especular.
Os tecelões Ewe também produzem tecidos mais simples, porém chamativos, usando apenas o azul índigo e listas brancas ou xadrezes, provável herança dos antigos estilos praticados antes do contato com os povos Axanti.
fonte:
http://adireafricantextiles.blogspot.com/