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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Abassi o Criador, etnia Efik - Calabar, Nigéria

Os mitos de criação Efik contam historias parecidas.


Primeiro Mito 


Atai esposa de Abassi, convenceu-o a permitir que seu casal de filhos vivesse na Terra.
Ele concordou com a condição de que não reproduzissem nem trabalhassem.
E a cada vez que Abassi tocasse o seu sino, eles seriam obrigados a retornar para o céu.
Essas regras foram impostas para que não eles não tentassem superar o Pai em força e sabedoria.
Os filhos não respeitaram as regras e Atai matou-os por desobediência, gerando fome, morte e guerra entre os humanos.
Abassi e Atai ficaram tão aborrecidos que se afastaram dos assuntos de seus descendentes.


Segundo Mito


Abassi criou dois humanos e decidiu que não permitiria que habitassem a Terra.
Sua esposa Atai persuadiu-o a deixa-los viver aqui. 
Pra controlar os humanos, Abassi exigiu que seus filhos comessem sempre junto com ele, impedindo-os de plantar e caçar.
Ele também os impediu de procriar.
Entretanto, a mulher começou a plantar e aos poucos foi deixando de subir ao céu para almoçar com Abassi.
O homem procurou a mulher, e fizeram filhos.
Abassi culpou sua esposa pela maneira com que as coisas se desencaminharam, mas ela disse que daria um jeito.
Então, enviou morte e discórdia na Terra para manter as pessoas sob controle.


O Povo Efik 


O povo Efik é um ramo da etnia Ibibio, que migraram no principio de 1600 para o rio Cross e fundaram numerosos povoados nessa região.
Atualmente corresponde ao estado de Cross River na Nigéria e parte de Camerun. Essa região é conhecida por Calabar.


A Sociedade Egbo


A sociedade secreta Egbo constitui um poderoso laço de união entre os Efik, o que lhes garante uma influencia considerável sobre as outras tribos. 
Possui vários ramos estendendo-se de Calabar em direção ao rio Cross, até o Camerun.
Antigamente essa sociedade costumava usar de chantagem para recolher dinheiro.
Ju Ju ou feiticeiro da tribo é o chefe da sociedade e veste-se frequentemente com uma mascara assustadora.
Quando a sociedade Egbo sai, as mulheres não podem ficar fora de casa, e mesmo hoje em dia elas fingem estar amedrontadas.
Usam sinos atados à cintura, escondidos entre umas penas, que tilintam conforme andam, e um chicote nas mãos e golpeando quem estiver no caminho.
O chefe percorre a aldeia seguido por jovens iniciados que tocam tambores e atiram com armas de fogo para o ar.
Nessas ocasiões ha muita bebedeira.
Na maioria das aldeias, ha uma casa para os membros da sociedade trocar de roupa para essas festividades.
Dentro ha vários crânios de animais e humanos e um fogo eterno aceso dentro delas.


Fonte: 
God Chequer . Com
African Mythology
The Gods and Spirits of Africa
http://www.godchecker.com/pantheon/african-mythology.php