Seguidores

quinta-feira, 8 de março de 2012

Canga - Traje Africano


Indumentária africana

A Canga, Kanga ou Khanga significa galinha de angola em Kiswahili,, devido às cores vivas.
É um traje colorido semelhante ao kitenge, usado pelas mulheres em toda a África Negra.
Consiste num pano de algodão de 1x1, 5m com bordas trabalhadas nos quatro lados chamadas "pindo" e um desenho central chamado "mji" que difere do desenho das bordas.
A tradição das cangas remonta à metade do século XIX.
Não se conhece ao certo a sua origem, provavelmente Zanzibar ou Mombassa.
Originalmente eram cortadas de um rolo de tecido como aqueles que se usam para fabricar lenços e fabricados em diversas proporções.
Os lenços foram introduzidos na África pelos comerciantes portugueses, e por isso em algumas regiões do continente africano usa-se nome "leso" que vem dessa palavra.
Os desenhos das Cangas passaram por grandes evoluções.
No inicio elas possuíam um miolo (mji) muito mais simples com uma disposição geométrica ao redor.
Com o tempo os padrões foram se tornando mais complexos e coloridos e no inicio do século 20 introduziu-se o desenho o "jina" escrito primeiramente em árabe e depois em suaíli em caracteres romanos.
Tratando-se de uma indumentária típica da África oriental as cangas eram produzidas frequentemente nas regiões de origem.
Na primeira metade do século XX a maior parte delas eram feitas na Índia e na Europa e exportadas para a África.
A partir dos anos 50 diversos países africanos, sobretudo Quênia e Tanzânia, intensificaram a produção local.
Após a independência do Quênia durante o governo de Jomo Kenyatta, a produção da canga e do kitenge foram fortemente estimuladas.
Já no final do século 20 com a concorrência asiática, sobretudo a Chinesa e com a comercialização desses produtos pelos Estados Unidos e Europa, houve crise na produção de algodão diminuindo a produção local da Canga.

Swaíli

O suaíli ou suaíle (Kiswahili), também chamado de suaíli ou kiswahili, é o idioma banto com o número maior de falantes. É uma das línguas oficiais do Quénia, da Tanzânia e de Uganda, embora os seus falantes nativos, os povos suaíli, sejam originários apenas das regiões costeiras do Oceano Índico. É uma das línguas de trabalho da União Africana.
Essa língua africana pertence ao subgrupo sabaki das línguas banto. É falada por cinquenta milhões de pessoas no mundo, incluindo, além dos países que a têm como língua oficial, Uganda e a República Democrática do Congo, como uma Língua franca. É também falado com alguma frequência nas áreas urbanas do Burundi e de Ruanda, no sul da Somália até ao norte de Moçambique (ao longo do litoral de África oriental), na Zâmbia e no sul da Etiópia. Existem também algumas comunidades de falantes de suaíli em Madagascar e nas ilhas Comoros. Contudo, a maior parte dos seus falantes não a usa como língua materna. De fato, crê-se que apenas dois a três milhões, dos cinquenta milhões estão nesta situação, o que significa que a grande maioria fala como língua materna algum outro idioma nigero-congolês (por exemplo, banto) ou cuchítico (somali, por exemplo).