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quarta-feira, 28 de março de 2012

Eja – Peixe


Cultura ioruba

Na África Ocidental, os recursos da zona costeira geram uma grande parte das necessidades de desenvolvimento.
Cerca de seis em cada dez pessoas vivem na faixa costeira e aí empreendem numerosas atividades econômicas.
O setor da pesca ocupa, particularmente, uma posição privilegiada.

Iemanjá

Iemanjá, Iemanjá, Yemaya, Iemoja ou Yemoja, é um orixá africano, cujo nome é a abreviatura da expressão Ioruba "Yèyé omo ejá" ("Mãe cujos filhos são peixes").
Ye (mãe) + omo (filho) + eja (peixe).
De acordo com os mitos ela é a filha de Olokum (o mar) e mãe da maioria dos Orixás.
Iemanjá é proveniente de uma nação nigeriana chamada Egbá aonde existe um rio com o seu nome.
O termo Egba refere-se à boa parte dos nativos da atual cidade de Abeokuta, capital do estado de Ogun.
Pierre Verger no livro Dieux D'Afrique escreveu:
Iemanjá é o orixá dos Egbá, uma nação ioruba estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja.
Com as guerras entre nações iorubas levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX.
Não sendo possível levar o rio, os Egbas transportaram consigo os objetos sagrados, e a partir de então, o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se a nova morada de Iemanjá.
Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemojá, ambas de origem Egbá.
Yemojá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países.
Na África é cultuada nos rios, águas doces e águas correntes.
E no Brasil no mar.