Cultura ioruba
Na África Ocidental, os recursos da
zona costeira geram uma grande parte das necessidades de desenvolvimento.
Cerca de seis em cada dez pessoas vivem
na faixa costeira e aí empreendem numerosas atividades econômicas.
O setor da pesca ocupa,
particularmente, uma posição privilegiada.
Iemanjá
Iemanjá, Iemanjá, Yemaya, Iemoja ou
Yemoja, é um orixá africano, cujo nome é a abreviatura da expressão Ioruba
"Yèyé omo ejá" ("Mãe cujos filhos são peixes").
Ye (mãe) + omo (filho) + eja (peixe).
De acordo com os mitos ela é a filha de
Olokum (o mar) e mãe da maioria dos Orixás.
Iemanjá é proveniente de uma nação
nigeriana chamada Egbá aonde existe um rio com o seu nome.
O termo Egba refere-se à boa parte dos
nativos da atual cidade de Abeokuta, capital do estado de Ogun.
Pierre Verger no livro Dieux D'Afrique
escreveu:
Iemanjá é o orixá dos Egbá, uma nação ioruba
estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio
Yemoja.
Com as guerras entre nações iorubas
levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século
XIX.
Não sendo possível levar o rio, os
Egbas transportaram consigo os objetos sagrados, e a partir de então, o rio
Ògùn, que atravessa a região, tornou-se a nova morada de Iemanjá.
Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é
Olokun que é mãe de Yemojá, ambas de origem Egbá.
Yemojá, que é saudada como Odò (rio)
ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino
(em Benin) ou feminino (em Ifé), muitas vezes é referida como sendo a rainha do
mar em outros países.
Na África é cultuada nos rios, águas
doces e águas correntes.
E no Brasil no mar.