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segunda-feira, 19 de março de 2012

Yẹlò, a cor amarela para os iorubas


Àwọn àwọ - A paleta de cores Ioruba

Tal como o rosa, vermelho, ocre e ouro, o amarelo faz parte da paleta de cores conhecida por Pupá, com características quentes.
É considerado o mais expansivo entre os matizes, assim como o que mais atrai os olhos. O amarelo era a cor-símbolo do Imperador da China, e por consequência, da Monarquia chinesa. Para os estudiosos em segurança pessoal e patrimonial, é a cor mais adequada, pois qualquer corpo que tenha o amarelo como fundo, mesmo sob a escuridão é facilmente perceptível, sendo assim a cor recomendada para a sinalização urbana. Na natureza a cor amarela manifesta-se em frutos, flores e também em animais (em geral venenosos, como cobras e sapos).
Yelo é a maneira dos iorubas chamarem a cor amarela.
É derivada de yellow em inglês, tendo sido africanizada devido à falta de uma palavra específica para nomear essa cor.
É o que se chama de pidgin, língua de contato.
Nome dado a qualquer língua que é criada, normalmente de forma espontânea, de uma mistura de outras línguas, e serve de meio de comunicação entre os falantes de idiomas diferentes.
O conceito é originário da Europa entre os comerciantes e negociantes do Mediterrâneo na Idade Média, que usavam a Língua franca ou Sabir. Um pidgin bem conhecido é o de Beach-la-Mar dos Mares do Sul, baseado em inglês, mas incorporou palavras malaias, chinesas e portuguesas. Outro exemplo nos dias de hoje, é o "Pequeno Português" de Angola, que é a forma de comunicação entre etnias que falam línguas diferentes.
A criação de um pidgin requer normalmente:
Contato regular e prolongado com comunidades linguísticas diferentes;
A necessidade de comunicação;
A ausência de uma língua franca espalhada e/ou acessível.
A palavra é derivada da pronúncia chinesa para a palavra inglesa Business (negócio). Pidgin English, ou "inglês pidgin", era o nome dado ao pidgin feito da mistura entre o chinês, o inglês e o português utilizada para o comércio em Cantão durante os séculos XVIII e XIX. Alguns académicos questionam esta derivação da palavra pidgin, e sugerem etimologias alternativas; porém nenhuma obteve até agora apoio entre outros acadêmicos.