Vodu haitiano
O culto de Santa Brígida foi trazido pelos deportados da
Escócia e da Irlanda.
Sua origem está na deusa celta da poesia, da cura e dos
artífices.
Maman Brigitte é o nome sincrético dessa santa católica na
religião vodu haitiana.
Ha uma cantiga no dialeto creole que conta de sua origem:
Maman Brijit, li soti nan anglete.
Maman Brijit, ela vem da Inglaterra.
No Haiti, Maman Brigitte, Gran Brigitte, Manman, Manman
Brigit, Manman Brijit é um loa da morte, esposa do Baron Samedi e chefe dos
ancestrais falecidos conhecidos como Lwa Ghede.
Protege as tumbas nos cemitérios, se forem adequadamente
marcadas com uma cruz.
O primeiro tumulo de uma mulher em um cemitério novo é
consagrado a Maman Brigitte, aonde é erigido uma cruz cerimonial. Assim como o
Barão, ela é invocada para "ressuscitar os mortos", no sentido de
salvar e curar aqueles que já estão desenganados seja por doença ou por magia.
Da mesma forma que os espíritos que fazem parte da
constelação Baron/Ghede, ela tem uma maneira rude de falar usando uma série de
palavrões.
Ela bebe rum com pimenta bem forte, bebida que só alguém que
esteja possuído por ela é capaz de beber.
Quando incorpora em uma iniciada costuma passar essa pimenta
nos genitais da médium para testar se está mesmo possuída ou está fingindo.
Sua dança é extremamente erótica e artística e seu
virtuosismo é legendário.