Santeria cubana – rito ioruba
Dona de um rio na Nigéria que leva o seu nome.
Oba é a esposa original e legítima de Changó.
De acordo com um mito, Obbá era de aparência comum, até
mesmo desprovida de beleza.
Changó lhe prestava pouca atenção.
Mesmo assim, foi sua principal esposa.
Além disso também não cuidava de suas qualidades femininas e
do coquetismo que Changó encontrou em Ochún, a sua grande rival.
Para conservar o amor e o interesse de seu marido, Ochún
persuadiu-a a cometer um ato brutal.
A de cortar sua orelha e presenteá-la a Changó.
Esse ato de desespero acabou por destruir seu matrimônio,
por resultar no desprezo de Changó.
Diz-se que o seu pranto foi tal, que as lágrimas derramadas
formaram o rio Obá, afluente do rio Osun.
Os Lukumis consideram Obba uma divindade guerreira e irascível
que luta ao lado de seu marido.
Ogún treinou-a na arte da guerra ensinando-a brandir a espada
e o facão, que Obbá aprendeu a utilizar tão bem quanto qualquer homem.
Entretanto, ela costuma sua natureza belicosa pela
compreensiva, quando seu marido necessita de consolo e prestando-lhe suporte
moral em todas suas lutas.
Atualmente a iniciação no culto a Oba está se perdendo nos
cultos Lukumis de Cuba, e seus Omó, filhos, são iniciados através de Oshún.