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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Obbá, padroeira do matrimônio


Santeria cubana – rito ioruba

Dona de um rio na Nigéria que leva o seu nome.
Oba é a esposa original e legítima de Changó.
De acordo com um mito, Obbá era de aparência comum, até mesmo desprovida de beleza.
Changó lhe prestava pouca atenção.
Mesmo assim, foi sua principal esposa.
Além disso também não cuidava de suas qualidades femininas e do coquetismo que Changó encontrou em Ochún, a sua grande rival.
Para conservar o amor e o interesse de seu marido, Ochún persuadiu-a a cometer um ato brutal.
A de cortar sua orelha e presenteá-la a Changó.
Esse ato de desespero acabou por destruir seu matrimônio, por resultar no desprezo de Changó.
Diz-se que o seu pranto foi tal, que as lágrimas derramadas formaram o rio Obá, afluente do rio Osun.
Os Lukumis consideram Obba uma divindade guerreira e irascível que luta ao lado de seu marido.
Ogún treinou-a na arte da guerra ensinando-a brandir a espada e o facão, que Obbá aprendeu a utilizar tão bem quanto qualquer homem.
Entretanto, ela costuma sua natureza belicosa pela compreensiva, quando seu marido necessita de consolo e prestando-lhe suporte moral em todas suas lutas.
Atualmente a iniciação no culto a Oba está se perdendo nos cultos Lukumis de Cuba, e seus Omó, filhos, são iniciados através de Oshún.