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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ochún - A divindade do rio


Santeria cubana

Ochún é a dona do rio, a mensageira de Olofin que por sua intervenção salvou o mundo, a menina mimada dos Orichas.
Sua água flui dando e tomando a vida.
Os peixes de água doce são o seu legado.
Deusa do mel, do ouro e do dinheiro.
O mel de abelha é a sua arma mais poderosa, bem como um de seus alimentos preferidos.
Possui entre suas múltiplas facetas a de haver feito a primeira lamparina de cabaça com a qual costuma dançar sobre a cabeça.
Ochún carrega a feitiçaria consigo, dentro de una cabaça guardada no rio.
Representa a capacidade de luta na vida.
É aquela que cria o feto dentro do útero sendo responsável pela guarda do embrião junto com Yemaya e Obatalá.
Assiste às gestantes e parturientes.
Protegida pela oceânica Yemaya, que lhe deu o rio, os mananciais e a água doce para viver.
Cobriu-lhe de joias, corais e infinitas riquezas.
A fluvial Ochún é a deusa do amor e da feminilidade.
Segunda esposa de Changó e grande amiga de Elleguá.
O homem que a satisfaz é Inle e o que lhe convém é Orunmila, pois é ele quem a torna rainha.
Teve vários filhos:
A deusa Olosshe com Odduddua, a deusa Poroye com Orunmila tuvo e o deus Logun ede (andrógino), com Inle.
Sensual e provocante é ela quem toma conta do fogo dentro das casas e do ventre das mulheres.
Foi a primeira cozinheira dos Orichas.
Protegida de Yemaya, que lhe deu o rio para viver, amansa as feras e aos animais.
Cobriu-lhe de jóias, corais e infinitas riquezas.
Ochún amansa as feras e os animais.
É capaz de resolver rixas entre Orichas e Homens, assim como provocá-las.