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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Arquitetura no Zimbabwe

África Negra Pré Colonial 
Tecnologia

A arquitetura assume importância primordial no que se refere à tecnologia na África pré-colonial. Isso pode ser verificado nas construções que permaneceram desses tempos em todo o continente africano.

Arquitetura no Zimbabwe

No rio Zambezi da bacia do Zimbabwe (antiga Rodesia), ruinas monumentais, cobrem uma superfície praticamente do tamanho da França; são estruturas quase ciclópicas, com paredes de vários metros de grossura. Com espessura de cinco metros na base, três no topo e nove metros de altura.
Ali se encontram edificações de todo tipo, desde o palácio real, o templo, como a fortificação militar para a residência privada de um cidadão ilustre. As paredes são de cantaria de granito. De Péderals cita a opinião de Miss Caton Thompson, segundo a qual esses vestígios podem ser atribuídos à tribo Ba-Venda da África do Sul, pelos seguintes motivos: os povos provaram que conheciam os usos da pedra, como ficou evidenciado pelas ruinas deixadas pelos Dzata no Zimbabwe; além dos instrumentos de adivinhação do culto dos Venda encontrados pelo país. De qualquer maneira a ideia de atribuir essas ruinas a não africanos e não negros tais como persas, árabes, fenícios, ou israelitas (as minas do rei Salomão), esta descartada de uma vez por todas. Todas as escavações realizadas no local comprovam a existência de esqueletos do tipo Banto.
Pode ser que esses povos acharam necessário construir sistemas de defesa contra os inimigos do oriente vindos pela Ásia pelo oceano Índico.
As conclusões de MacIver sobre as ruinas Niekerk foram que "elas eram habitadas por um povo que deve ter vivido em eterna apreensão de ataques e por consequência protegeu-se atrás de uma vasta serie de trincheiras encontradas por toda a volta."

O livro e o autor - Veja o link abaixo: