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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Os Exploradores

A Partilha da África

Antes do período imperialista europeu, o interior do continente africano era praticamente desconhecido. As numerosas expedições que haviam começado ao final do Século XVIII revelaram muitas partes dessa África desconhecida para os europeus.
Até 1835, os europeus já haviam traçado mapas da parte do noroeste africano.
Entre os exploradores europeus mais famosos estavam David Livingstone, que traçou os planos do vasto interior, e Alexandre Serpa Pinto, e que cruzou o continente africano numa complicada expedição traçando mapas de seu interior.
Foram empreendidas árduas expedições nas décadas de 1850 e 1860 por Richard Burton, John Speke e James Augustus Grant que resultaram no descobrimento dos grandes lagos centrais e da nascente do Rio Nilo.
No final do século, os europeus tinham cartografado o Nilo desde seu nascimento, o percurso do Rio Níger, e o traçado dos rios Congo e Zambeze.
De qualquer maneira, logo no início dos conflitos pela posse da África, as nações ocidentais controlavam apenas 10% do continente.
Em 1875 os territórios mais importantes tanto pela sua extensão quanto pela sua riqueza eram Argélia, sob domínio francês; a Colônia do Cabo, controlada pelo Reino Unido e Angola, que estava sob o domínio português.
Os avanços tecnológicos facilitaram a expansão de grandes distâncias.
A industrialização provocou avanços significativos nos transportes e comunicações, especialmente na utilização de barcos à vapor, ferrovias e telégrafos.
Os avanços médicos também foram de grande importância, em especial, a descoberta da cura para as enfermidades tropicais.
O desenvolvimento do quinino, um tratamento efetivo contra a malária, permitiu que a vasta região tropical pudesse ser acessível aos europeus.
Ao final dessa era de expedições, já havia sido iniciada a disputa pela África com a ajuda desses exploradores. A maior parte dos europeus considerava ética as suas explorações sem falar no interesse espiritual e econômico, bons motivos para empreender uma colonização. De fato, a maioria desses homens instigava fortemente a colonização do interior desse imenso continente por seus conterrâneos. Até mesmo Livingstone levara seus assistentes numa expedição ao Zambezi, para mostrar-lhes que as tribos ribeirinhas eram partes degradadas da família humana, e que cabia a eles, como membros de uma raça superior, elevar sua condição.
Com isso abriram a África para a civilização europeia, criando uma nova fonte de conflito que iria contribuir para o desencadeamento da primeira guerra mundial.

Fonte consultada: Wikipedia
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